Jornal Nacional tem edição especial quase toda dedicada a Silvio Santos
O apresentador foi celebrado como "um mestre do auditório, o camelô que ajudou a construir a história da televisão"
O Jornal Nacional, da TV Globo, apresentou neste sábado, 17, uma edição especial quase inteiramente dedicada à morte do apresentador e empresário Silvio Santos, dono do SBT.
“O Brasil acorda com saudade de Silvio Santos. Amigos, artistas e admiradores celebram a vida do apresentador. O comunicador que durante 60 anos se divertiu trabalhando. Que levou música, sorriso e alegria para milhões de famílias. E embalou com bordões inesquecíveis o domingo dos brasileiros”, disse o texto inicial do JN, lido por Renata Vasconcellos e César Tralli.
Na sequência, o próprio Silvio apareceu em gravações de arquivo falando alguns de suas frases clássicas: “quem quer dinheiro?”, “vamos abrir as portas da esperança”, “valendo meio milhão de reais, qual é a resposta?”, “o que é que vocês acham, namoro ou amizade?”.
O JN ainda celebrou o apresentador como “um mestre do auditório, o camelô que ajudou a construir a história da televisão”, que morreu neste sábado aos 93 anos de idade, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1).
“O Jornal Nacional começa agora. E Silvio Santos vem aí”, concluíram os âncoras na escalada, a primeira parte da edição, em referência ao famoso jingle do apresentador, reproduzido pelo programa jornalístico.
Uma série de reportagens contou a história de sucesso do apresentador e empresário, com dezenas de depoimentos de fãs e personalidades como Carlos Alberto de Nóbrega, Roberto Carlos, Eliana, Pedro Bial, Raul Gil e Leão Lobo, entre outros.
Além da morte de Silvio Santos, o Jornal Nacional noticiou apenas a prisão do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o Concurso Público Nacional Unificado, que será realizado neste domingo, a previsão do tempo no país, e os jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol — em um dos três blocos da edição.
Ao fim da edição, Renata Vasconcellos e César Tralli leram uma nota de João Roberto Marinho, presidente do Grupo Globo, sobre o apresentador, que foi funcionário da emissora nas décadas de 1960 e 1970, antes de fundar o SBT. Na sequência, foi executado outro jingle, “o Silvio Santos é coisa nossa”, e o som foi interrompido por alguns segundos para a conclusão do jornal.
Ao longo da programação deste sábado, a Globo fez uma cobertura especial sobre “o maior comunicador da TV brasileira”, inclusive dos estúdios do JN. Ainda nesta noite, será exibido um Globo Repórter especial sobre o apresentador.