Irmãos Duffer, de Stranger Things: ‘Os jovens se veem nos personagens’

Stranger Things é um fenômeno desde o início. Esperavam essa repercussão? Ross: não. Na verdade, ficamos chocados que nos deixaram fazer essa série. Estávamos empolgados, mas no melhor dos cenários achávamos que seria um sucesso cult entre pessoas nostálgicas que cresceram com as mesmas referências que nós.

+ O que esperar da despedida triunfal de Stranger Things, da Netflix

A que atribuem o sucesso entre os jovens? Matt: Acho que eles se veem nos personagens. Mesmo que a história se passe em uma década do passado, há temas universais. É uma história sobre crianças que se sentem diferentes e estão procurando seu lugar no mundo.

Quando a série estreou, há quase dez anos, o mundo do streaming era bem diferente. Como vê as mudanças? Ross: A Netflix estava no início, e vimos uma guerra no streaming por mais conteúdo. Foi um período empolgante porque permitiu que grandes empresas se arriscassem com criadores não tão conhecidos e com ideias fora da caixa. Espero que sigam apostando em novos talentos.

Vocês assinaram um contrato com a Paramount. Histórias derivadas de Stranger Things estão descartadas? Ross: A porta de Hawkins está se fechando, e é o fim da jornada desses personagens. Mas estamos trabalhando em uma nova história nesse universo. É uma outra cidade e mitologia, e esperamos poder falar mais sobre isso em breve.

Publicado em VEJA de 21 de novembro de 2025, edição nº 2971

• Mais lidas

1

Economia

Reação do governo Trump à prisão de Bolsonaro acende alerta no mercado

2

Cultura

A reação inusitada de Regina Duarte à prisão de Jair Bolsonaro

3

Política

Por que o Exército não quer Bolsonaro preso no quartel

4

Política

O que Bolsonaro disse a Michelle na superintendência da PF

5

Política

Desabafo de Ciro Nogueira expõe diferença entre Lula e Bolsonaro

• Netflix
• Stranger Things
• Streaming
• Tela Plana