De infidelidade a família nazista, 4 lances sobre Philip em ‘The Crown’
Série retrata histórias surpreendentes sobre o marido da rainha Elizabeth II
Umas das séries mais bem-sucedidas da Netflix, The Crown, sobre o reinado da rainha Elizabeth II, dedicou boa parte de seu roteiro para mostrar a conturbada vida e a personalidade forte de príncipe Philip. O marido da soberana, que morreu aos 99 anos nesta sexta-feira, 9, passou por tragédias familiares e levantou suspeitas sobre sua fidelidade conjugal. Confira a seguir quatro lances abordados pela série e como elas de fato se relacionam com a realidade.
Infidelidade
Na segunda temporada da série, os roteiristas se ampararam em antigos rumores que rondam o Palácio de Buckingham de que príncipe Philip manteve relacionamentos extraconjugais. A série não crava totalmente que a infidelidade aconteceu, mas sugere uma possível relação do marido da rainha com a bailarina russa Galina Ulanova, que de fato existiu e circulou entre a alta sociedade europeia. Os rumores, porém, sempre foram devidamente abafados pelo Palácio e até biógrafos da família preferem não falar sobre o assunto. A escritora Sarah Bradford, porém, afirmou que entrevistou mulheres que tiveram casos com Philip. Ele chegou a negar, e ainda fez uma piada: disse que não conseguiria ter um caso, afinal, era acompanhado por seguranças da realeza desde 1947, quando se casou com Elizabeth.
Crise matrimonial teria culminado no título de príncipe
Obrigado a ser submisso à mulher, afinal, ela é a rainha da Inglaterra, Philip teria tido diversas crises que acabaram se refletindo no casamento, é o que sugere a série da Netflix. Também na segunda temporada, o duque exige o título de príncipe para conquistar mais respeito entre o parlamento e a corte. Na realidade, porém, familiares costumavam dizer que ele não se importava com títulos e que a mudança para príncipe era algo que a rainha há tempos queria, por causa das muitas viagens que Philip fazia em nome da coroa.
Tragédia familiar
Em um dos episódios mais marcantes da série, o nono da segunda temporada, o passado traumático de Philip é apresentado. Nascido na Grécia, o príncipe tinha 18 meses quando a monarquia do país caiu, obrigando sua família a fugir do país em 1917. Na infância, foi cuidado pela parcela familiar que vivia na Inglaterra, enquanto sua mãe sofreu um episódio psicótico e acabou afastada da família. Seu pai se mandou para a França com uma amante, e suas irmãs se casaram com alemães com laços nazistas. Ele é levado para a Alemanha enquanto Hitler ascende ao poder. Depois, volta à Inglaterra onde é obrigado a estudar em um colégio interno de rigor militar. Após se envolver em uma briga na escola, Philip é impedido de passar as férias com sua irmã favorita, Cécile. A mudança de planos leva Cécile a uma viagem de avião que cai em um acidente fatal. Ela e toda sua família, incluindo o marido, dois filhos e um recém-nascido, morreram na tragédia.
Mãe esquizofrênica
Na terceira temporada, a impressionante história da princesa Alice de Battenberg, mãe do príncipe Philip, é narrada no quarto episódio. Bisneta da rainha Vitória, ela se casou com o príncipe grego Andrew, em 1903, com quem teve quatro filhas e um menino, Philip. Na década de 1930, a princesa passou por uma crise religiosa. Internada em um manicômio, ela foi diagnosticada com esquizofrenia e submetida a tratamentos bizarros, como o uso de raio-x direcionado ao seu ovário, para que ela perdesse a libido. Livre do sanatório, ela se tornou freira, vendeu tudo o que tinha e fundou um mosteiro em Atenas para cuidar dos pobres e doentes. Em 1967, quando a Grécia sofreu um golpe de Estado, ela foi levada ao Palácio de Buckingham, onde ficou até sua morte, em 1969.
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