A hora do arsênio
O arsênio, elemento químico do qual se alimenta a estranhíssima bactéria descoberta esta semana num lago da Califórnia, tem uma peculiaridade em nossa língua: até meados do século 19 era chamado de arsênico, vocábulo transposto diretamente do latim arsenicum e, aliás, correspondente ao de outros idiomas – arsenic em inglês, arsênico em italiano etc. A […]
O arsênio, elemento químico do qual se alimenta a estranhíssima bactéria descoberta esta semana num lago da Califórnia, tem uma peculiaridade em nossa língua: até meados do século 19 era chamado de arsênico, vocábulo transposto diretamente do latim arsenicum e, aliás, correspondente ao de outros idiomas – arsenic em inglês, arsênico em italiano etc.
A grafia “arsênio” buscava diferenciar o elemento químico de número atômico 33 do ácido chamado arsênico.
O latim foi buscar seu arsenicum no grego arsenikón ou arrenikón, de ársen ou árren, que significa másculo, viril, em provável referência à sua elevada toxicidade.