Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Sobre Palavras

Por Sérgio Rodrigues Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Este blog tira dúvidas dos leitores sobre o português falado no Brasil. Atualizado de segunda a sexta, foge do ranço professoral e persegue o equilíbrio entre o tradicional e o novo.
Continua após publicidade

A bizarra história da palavra ‘bizarro’

O Coringa (Jared Leto) de ‘Esquadrão suicida’, filme que estreia em 2016 O expressivo adjetivo “bizarro” passa por uma onda de revalorização no português brasileiro, talvez impulsionado pelas notícias bizarras – ou seja, extravagantes, estranhas, incomuns, de difícil explicação – que se tornaram uma editoria de grande visitação na maior parte dos portais eletrônicos. É […]

Por Sérgio Rodrigues
Atualizado em 31 jul 2020, 00h47 - Publicado em 4 ago 2015, 14h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Coringa (Jared Leto) do filme 'Esquadrão suicida', que estreará em 2016

    O Coringa (Jared Leto) de ‘Esquadrão suicida’, filme que estreia em 2016

    O expressivo adjetivo “bizarro” passa por uma onda de revalorização no português brasileiro, talvez impulsionado pelas notícias bizarras – ou seja, extravagantes, estranhas, incomuns, de difícil explicação – que se tornaram uma editoria de grande visitação na maior parte dos portais eletrônicos. É uma palavra que está na boca dos jovens, o que deve lhe garantir vida longa.

    Continua após a publicidade

    Bizarramente, o termo “bizarro” desembarcou em nossa língua no século XVI com um sentido bem diferente, hoje em desuso. Bizarro queria dizer – como também no espanhol, onde fomos buscar a palavra – garboso, fogoso, valente, elegante, gentil ou nobre.

    Foi no francês bizarre que se consolidou desde cedo, por caminhos obscuros, o significado de “muito estranho” que acabaria exportado para o inglês e, no fim das contas, também para o português e o espanhol.

    Claro que os puristas tentaram banir esse uso. “Galicismo semântico!”, acusaram, propondo em seu lugar o emprego de sinônimos vernaculares como “extravagante, desusado”. Perderam, claro, pois o movimento da história estava contra eles. Hoje, se não fosse a acepção nascida na França, é provável que “bizarro” tivesse se tornado entre nós uma palavra de museu.

    Continua após a publicidade

    Não é apenas nas variações de sentido que o adjetivo “bizarro” confunde os etimologistas. Sua origem também não é pacífica, com duas teses disputando a preferência dos estudiosos: a dominante é a de que nasceu no italiano bizzarro, que quer dizer “colérico”, isto é, cheio de bizza, “cólera”; mas há também a história de que poderia ter surgido no francês a partir do basco bizar, “barba”, com a explicação de que soldados espanhóis barbudos pareciam estranhos aos franceses.

    É ou não é bizarra a etimologia?

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.