Embora a produção audiovisual brasileira esteja praticamente parada, o senador Jorge Kajuru conseguiu um feito. A sua performance no curta “A gravação” arrebatou a crítica e ele foi indicado ao Oscar.
Há dificuldades em categorizar seu gênero. Comédia talvez seja o mais apropriado, mas há quem saia chorando de desespero depois de sua exibição. Os diálogos são inverossímeis. O personagem principal, por exemplo, parece estar preocupado com o bem do Brasil.
Humoristas sentiram falta do punchline, a frase final que arremata a piada: “O protagonista é um conhecido xingador. No fim tinha um xingamento com rima óbvia com Kajuru que não foi feito: ‘Ei, Kajuru, vai… ganhar um Oscar?’”.
Publicado em VEJA de 21 de abril de 2021, edição nº 2734