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Seis presidenciáveis apresentam propostas em Porto Alegre

Pré-candidatos ao Planalto participaram da 31ª edição do Fórum da Liberdade, na capital gaúcha

Por Paula Sperb
Atualizado em 10 abr 2018, 19h38 - Publicado em 9 abr 2018, 23h29
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  • Seis pré-candidatos à Presidência nas eleições de 2018 participaram de um painel para discussão de propostas na noite desta segunda-feira, em Porto Alegre. O “Encontro de Presidenciáveis” faz parte da programação do 31º Fórum da Liberdade, que ocorre na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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    Cada um apresentou suas ideias e depois respondeu a duas perguntas. A participação iniciou por João Amoêdo (Novo), seguido por Henrique Meirelles (MDB), Flávio Rocha (PRB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB). O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi convidado, mas dispensou a convocação.

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    Tanto Amoêdo como Rocha defenderam princípios liberais e repetiram o tom da coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda. Na ocasião, eles defenderam o porte de armas, privatizações e livre mercado. Durante a noite, Amoêdo falou que o “Estado tenta ser empresário” sem o mesmo sucesso e que o “melhor programa social é o trabalho”. Por sua vez, Rocha explicou sua visão de liberalismo restrito à economia, que não estende a mesma liberdade aos direitos civis. “O conservadorismo é a indignação perante a evidente erosão de valores”, disse Rocha. Para ele, a destruição da família é uma estratégia da esquerda.

    Meirelles

    Henrique Meirelles (MDB), até poucos dias Ministro da Fazenda do governo de Michel Temer (MDB), pareceu dar uma indireta a Amoêdo e Rocha ao repetir algumas vezes que prefere “realizar e mostrar resultado” ao invés de discutir. “Sempre acreditei em realizar, fazer, mostrar resultado e depois discutir. É fácil apresentar propostas impressionantes ou que possam parecer que terão resultados excepcionais. Sempre acreditei em resultado”, disse Meirelles. Ele também destacou o crescimento da economia brasileira após a grave recessão dos últimos anos.

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    Ciro

    Candidato menos identificado com o campo liberal, Ciro Gomes (PDT) iniciou sua apresentação falando sobre a importância de ouvir pontos de vistas diferentes. “Querem nos dividir entre coxinhas e mortadela”, falou sobre a polarização política do país. A divisão, segundo ele, é uma “miúdice” apenas “conveniente a capitães dos coxinhas e capitães dos mortadelas”. Por ter 38 anos de vida política, Ciro disse que se dispõe a dar um “treinamentozinho” a Amoêdo, que falou que o Novo não fará alianças políticas na eleição.

    Marina

    Apontada como saída para a polarização na eleição presidencial de 2014, Marina Silva (Rede), que ficou em terceiro lugar, falou sobre a dificuldade de diálogo com quem pensa diferente. Ela disse que uma vitória sua, levando em conta o pouco tempo de exposição na TV que terá, seria um “milagre”. “Meu problema não é governar, é ganhar. Se eu ganhar, será um milagre do povo brasileiro e de Deus porque com 10 segundos…”, disse Marina “Se eu ganhar, vou governar com os melhores porque pessoas boas estão em todos os partidos”, falou.

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    Alckmin

    Antes do evento acabar, Geraldo Alckmin (PSDB) brincou com o resultado que espera para a eleição: “Meu consolo é que os últimos serão os primeiros”. Alckmin, que deixou o governo de São Paulo há poucos dias, fez uma espécie de balanço da gestão destacando números do superávit das finanças e redução de criminalidade. Enquanto Amoêdo e Rocha defenderam a população armada, Alckmin argumentou que a retirada de armas ilegais de criminosos ajudou a diminuir a insegurança do estado. O tucano também defendeu a privatização de estatais federais, julgando ser um exagero a existência de 150 empresas públicas.

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