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Só Deus nos salva do apagão

A maneira pela qual Bolsonaro e o ministro Bento vêm tratando a crise hídrica é exemplar. Do que não se deve fazer.

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2021, 19h10 - Publicado em 26 ago 2021, 18h30

Bolsonaro baixou decreto determinando redução de consumo de energia na administração direta, nas autarquias e fundações.

Incluiu estatais? Não.

Estabeleceu prêmios para quem reduzir? Não.

Estabeleceu sanções para quem não reduzir? Não.

Informou a sociedade a respeito da real gravidade da situação? Não.

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Encomendou campanha publicitária para conscientizar cidadãos e administradores de empresas? Não.

Pediu união e esforço conjunto? Não (nem poderia, já que sua especialidade é a cisão).

Aconselhou-se com quem entende do assunto (o nome que vem à mente, claro, é o do ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, que foi quem cuidou da crise na gestão FHC)? Não.

O que, de fato, decretou Bolsonaro?

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Fez um amontoado de recomendações vagas e determinou a criação de comissões para a conservação de energia — se Bolsonaro e seus asseclas tivessem um mínimo de cultura política, conheceriam o célebre aforisma de JK: “se você quer enterrar um assunto, nomeie uma comissão”.

Resta a pergunta chave: quem é o responsável por convencer a sociedade brasileira a reduzir o consumo de energia? Resposta: ninguém.

Como autoritários que são, Bolsonaro e seu assecla, o ministro-almirante das Minas e Energia Bento Albuquerque, acreditam que o povo não é de confiança, é melhor mantê-lo (com perdão pelo trocadilho) no escuro. E que basta baixar um decreto que todo mundo vai obedecer.

As águas de março vão chegar antes de as tais comissões entrarem em funcionamento.

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Do jeito que vai, só Deus nos salva do apagão.

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