Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Ricardo Rangel

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Continua após publicidade

O que significa o chilique de Arthur Lira?

Há mais do que uma derrota pontual por trás dos impropérios do presidente da Câmara contra o ministro Alexandre Padilha

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h24 - Publicado em 12 abr 2024, 12h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • ALERTA - Fernando Haddad: “anabolizantes” fiscais não são duradouros
    DE OLHO - Projetos podem pavimentar apoios ao sucessor de Arthur Lira (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    “Desafeto pessoal” e “incompetente” foram as doces palavras que o presidente da Câmara, Arthur Lira, escolheu para se referir àquele que deveria ser seu principal interlocutor com o governo: o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

    Publicidade

    A guerra de Lira com Lula — na qual Padilha é apenas um campo de batalha — é antiga, e está ligada, como de hábito, a poder e dinheiro. Passa pelo Ministério da Saúde (maior orçamento da Esplanada, que o Centrão quer controlar), pelo veto de Lula a parte do orçamento eleitoral e outros pedregulhos diversos.

    Publicidade

    O pedregulho de agora foi a votação da Câmara sobre se o deputado Chiquinho Brazão, acusado do assassinato de Marielle, deveria seguir preso. Lira apostou contra a prisão, liberou o desconto no pagamento a deputados ausentes e posicionou Elmar Nascimento, seu candidato à própria sucessão, a trabalhar contra a prisão.

    Se tivesse sucesso, imporia uma derrota ao STF e a Lula e marcaria pontos com os bolsonaristas. Mas o governo trabalhou a favor e denunciou aos quatro ventos a movimentação de Lira. A Câmara (em votação apertada) decidiu manter Chiquinho preso.

    Publicidade

    Lira perdeu em todas as frentes, se desgastou com todo o mundo, prejudicou ainda mais seu já precário relacionamento com o governo. E, agora, com seus impropérios, garantiu que Padilha ficará no cargo.

    Continua após a publicidade

    Lula apoiou a reeleição de Lira no ano passado (não por gosto, mas por precisão: Lira era imbatível), mas o presidente da Câmara pagou com ingratidão, e atrapalhou muito a vida do governo. Chegou a hora de Lula dar o troco e impedir que Lira faça o sucessor.

    Publicidade

    O espectro do antecessor de Lira — um presidente ultrapoderoso que, ao sair do cargo, submergiu no ostracismo e no anonimato — ronda a Câmara. Arthur Lira pode ser Rodrigo Maia amanhã.

    Lira não está tenso por acaso.

    Publicidade

    (Por Ricardo Rangel em 12/04/2024)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.