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Vale a pena ler de novo o que saiu nas páginas de VEJA em quase cinco décadas de história

‘Cometi erros que não voltaria a cometer’, disse Fidel a VEJA em 1977

Por Redação Atualizado em 30 jul 2020, 21h14 - Publicado em 26 nov 2016, 19h21
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Fidel Castro discursa em Havana nos anos 1970 (AFP)

Ao longo da história de VEJA, o ditador cubano Fidel Castro foi destaque de matérias especiais que estamparam quatro capas da revista. Em uma delas, em 1977, Fidel concedeu uma longa e exclusiva entrevista – a sua primeira a uma publicação brasileira. Relembre abaixo alguns momentos da conversa:

Quatro horas de entrevista com Fidel Castro – 13/07/1977

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Nesta entrevista especial feita pelo jornalista e escritor Fernando Morais, Fidel Castro falou durante quatro horas a VEJA, o que resultou em uma reportagem de nove páginas. Na época com 50 anos, Castro fez questão de dizer que não tinha nenhuma restrição de perguntas – mas vetou aquelas de cunho pessoal.

Se pudesse voltar no tempo
“Cometi erros que não voltaria a cometer. Não vou enumerá-los porque seria muito extenso. Trataria de repetir os acertos, claro. Outro dia, num discurso, eu dizia que se tivesse o privilégio de viver de novo minha vida, talvez fizesse muitas coisas diferentes das que fiz.”

Relações com os Estados Unidos
“Bem, eu entendo que essa geração de cubanos que nasceu lá (…) claro que recebeu influência da sociedade em que vivem. (…) Muitos já devem estar pensando como americanos e talvez nem se lembrem de Cuba. E há muitos que têm um pensamento mais progressista que seus pais. De modo que, enquanto as relações não se tenham normalizado, é difícil que existam as condições para abrir as portas de Cuba para esse intercâmbio de visitas. Penso, que quando houver relações, se criarão condições para que se possa viabilizar alguma forma de intercâmbio dessa índole. Disso nós não temos medo: nem de visitas, nem de turistas.”

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Exportação da revolução
“Creio que em todas as relações internacionais é preciso haver normas recíprocas. Somos partidários do respeito e da coexistência pacífica entre Estados de diferentes regimes sociais. E todos os países que estejam dispostos a viver de acordo com essas normas serão respeitados por nós. (…) Só o povo de cada país pode fazer a revolução.”

Libertação de presos políticos americanos
“Por que isso teria de ser de uma forma unilateral? Coisas da nossa soberania somos nós que decidimos. Mas se os americanos quiserem, posso propor-lhes um acordo: se soltarem um número de negros americanos, que tiveram que delinquir por desemprego, por fome, por falta de escolas, nós colocaremos em liberdade um número igual de presos contra-revolucionários.”

Conflitos
“O mundo de hoje tem muitos problemas, grandes problemas, e se não se pode resolvê-los pela guerra, será preciso resolvê-los através da paz.”

Um país de muito passado agora tem algum futuro – 27/02/2008

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A reportagem de Alexandre Salvador, Duda Teixeira, Thomaz Favaro e Vanessa Vieira trazia todos os detalhes sobre a renúncia do líder cubano. O texto afirmava que o ditador havia entregado o comando direto do país ao seu irmão Raúl Castro, atitude que abriria caminho para mudanças, apesar de seu fantasma continuar assombrando o povo e preservando sua tenebrosa herança. Aos 81 anos, anunciou que não mais concorreria às eleições indiretas. O motivo do afastamento era uma grave doença.

 

 

 

 

Campanha de Lula recebeu dinheiro de Cuba – 02/11/2005

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A capa da reportagem especial publicada no fim de 2005 estampava Fidel Castro em notas de dólares que, segundo revelava VEJA, vinham de Cuba direto para os bolsos das campanhas de Lula. De acordo com o texto, os dólares, acondicionados em caixas de bebida, andaram por Brasília e Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula em São Paulo. Dois ex-auxiliares do ministro Palocci confirmaram a história a VEJA. São eles: Rogério Buratti e Vladimir Poleto, que transportou o dinheiro de Brasília a Campinas a bordo de um avião Seneca.

 

 

 

 

 

Dólares e negócios agitam a ilha de Fidel – 21/01/1998 

Reportagem de VEJA foi a Cuba às vésperas da histórica visita do papa João Paulo II à ilha e constatou mudanças significativas no país. Sem a mesada da União Soviética, Fidel Castro se viu obrigado a permitir tímidas reformas econômicas, como a liberação da circulação de dólares e de pequenos negócios particulares. As medidas deram um novo sopro de esperança e modernidade a Cuba, com as tradicionais fotos dos líderes da revolução agora dividindo espaço com outdoors de marcas internacionais.

 

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