Tráfico 1 – Apreensão mostra ligação de Beira-Mar com o PCC
No Estadão:Um carregamento de 20 toneladas de maconha apreendido um mês depois da Operação Fênix, em Conceição das Alagoas, a 40 quilômetros de Uberaba, em Minas Gerais, mostrou que o esquema de tráfico de Fernandinho Beira-Mar não só continuou funcionando como tem ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).A apreensão foi resultado do trabalho […]
Um carregamento de 20 toneladas de maconha apreendido um mês depois da Operação Fênix, em Conceição das Alagoas, a 40 quilômetros de Uberaba, em Minas Gerais, mostrou que o esquema de tráfico de Fernandinho Beira-Mar não só continuou funcionando como tem ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A apreensão foi resultado do trabalho de agentes federais de Brasília que, no Rio, monitoraram gerentes do tráfico em favelas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Eles souberam da carga quando os traficantes compraram uma carreta para buscar, em São Paulo, parte da maconha.
Essa carga de maconha mostrou, segundo os policiais, um novo modo de atuação dos traficantes. Após diversas apreensões – em um ano e meio das investigações da Operação Fênix foram feitos 13 flagrantes, totalizando 750 quilos de cocaína, quase 4 toneladas de maconha, além de fuzis, pistolas e munição -, eles criaram um consórcio, unindo paulistas, cariocas e mineiros. Com isso, baratearam o preço e dividiram as despesas do transporte.
A carga também mostrou como o negócio é lucrativo. A maconha foi comprada a R$ 30 o quilo, na fronteira com o Paraguai. Das 20 toneladas, 11 destinavam-se a São Paulo, 5 ao grupo de Beira-Mar no Rio e o resto a Minas Gerais. Seria vendida a, pelo menos, R$ 300 o quilo.
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