BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana

Reinaldo Azevedo

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Supervalorização de área desapropriada ignorou parecer contrário do próprio Incra. Coisa de nada: só R$ 75 milhões…

Já escrevi isso ontem. Ao tempo que Raul Jungmann (PPS-PE) era ministro da Reforma Agrária, ao lado de agir para diminuir drasticamente o número de mortes no campo, também coibiu a indústria da desapropriação. Aliás, competência e vergonha na cara fazem sempre diferença. Vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, ele é um dos grandes responsáveis pelo […]

Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h20 - Publicado em 11 ago 2006, 05h08
Já escrevi isso ontem. Ao tempo que Raul Jungmann (PPS-PE) era ministro da Reforma Agrária, ao lado de agir para diminuir drasticamente o número de mortes no campo, também coibiu a indústria da desapropriação. Aliás, competência e vergonha na cara fazem sempre diferença. Vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, ele é um dos grandes responsáveis pelo seu desdobramento virtuoso até aqui. Mas voltemos. No governo Lula, não só as mortes cresceram enormemente, junto com as invasões, como a indústria da desapropriação voltou a atuar. Por Sérgio Gobetti no Estadão desta sexta: “O superintendente regional do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) do Paraná, Celso Lacerda, admitiu ontem que não seguiu a orientação dos técnicos da autarquia ao decidir sobre o valor a ser pago como indenização por uma área que o órgão assumiu em área fronteiriça do Estado. Os proprietários receberam R$ 75 milhões, considerados exagerados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) – que anteontem determinou que o presidente do Incra, Rolf Hackbart, e outros quatro dirigentes devem devolver aos cofres públicos R$ 61,5 milhões pagos além do devido; cabe recurso. Lacerda sustenta que ignorou a orientação interna do Incra e seguiu a de especialistas da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), porque essa última era a única que seguia a legislação e as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Pelas regras, é preciso indenizar os proprietários não apenas pelo volume de madeira presente na floresta, mas pelo que haverá no futuro, com o crescimento das árvores plantadas. ‘Seguimos o que a legislação mandava e, por cautela e transparência, solicitamos uma perícia judicial para conferir o valor’, disse Lacerda.” Clique aqui para ler mais

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.