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Reinaldo Azevedo

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Sou tenso demais para ser bilionário!

Vai, leitor, confesse. Você, a exemplo deste escriba, ainda que por alguns minutos ao longo da vida, pensou algo assim: “Pô, se eu ganhar XX milhões (quaisquer dois dígitos já estão de bom tamanho) na mega-sena, não vou é fazer mais nada! Só passear!”.  Pois é… “É por isso que você é pobre e está […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h45 - Publicado em 4 mar 2013, 17h56

Vai, leitor, confesse. Você, a exemplo deste escriba, ainda que por alguns minutos ao longo da vida, pensou algo assim: “Pô, se eu ganhar XX milhões (quaisquer dois dígitos já estão de bom tamanho) na mega-sena, não vou é fazer mais nada! Só passear!”.  Pois é… “É por isso que você é pobre e está aí com as mãos entrevadas de tanto escrever”, sopra o diabo da ironia. Eu sei…

Mas por que isso? Esse mundo dos bilionários anda muito buliçoso. Está começando a me deixar nervoso, especialmente nesses tempos em que o sujeito pode ganhar e perder bilhões sem que o dinheiro (o do bilionário ranqueado ao menos)  chega a se materializar. Vejam Eike Batista, por exemplo. Há um ano, dizia-se que ele tinha uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. Agora, teria caído para US$ 10,6 bilhões. Em um ano, US$ 19,6 bilhões teriam voado pela janela — US$ 1,6 bilhão por mês, US$ 53,8 milhões por dia, US$ 2,2 milhões por hora (incluindo aquelas em que os bilionários também dormem). Imaginem Tio Rei, com a sua ansiedade: “Caramba, quando eu acordar, estarei US$ 11,22 milhões (cinco horas de sono) mais pobre!”. Não dá pra mim… Não tenho temperamento para ter US$ 30 bilhões. Para perder US$ 19,6 bilhões, então, nem pensar.

Leia reportagem publicada na VEJA.com. Fico cá me perguntando: “Será que Eike perdeu mesmo o que nunca chegou efetivamente a ter?” Leiam o que segue.
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Encerrada a semana em que a OGX amargou o triste posto de empresa que mais perdeu valor na Bovespa, a segunda-feira começa com mais uma má notícia para Eike Batista: o empresário despencou da 7ª para a 100ª colocação no ranking anual dos mais ricos da revista americana Forbes. De acordo com a publicação, que se refere a Eike como “o maior perdedor do ano”, o brasileiro ficou 1,616 bilhão de dólares mais pobre por mês em 2012 – o equivalente a perdas de 2 milhões de dólares por hora. Ao todo, a fortuna de Eike caiu de 30 bilhões de dólares para 10,6 bilhões de dólares.

A queda na Forbes se segue ao mau resultado do brasileiro no ranking da Bloomberg, no qual Eike sequer figura entre os 100 mais ricos do mundo. Segundo a Forbes, a fortuna do brasileiro foi reduzida em 19,4 bilhões de dólares em 12 meses, uma queda de 65%.

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A nova edição da lista de bilionários da revista consagrou o empresário mexicano Carlos Slim como o homem mais rico do mundo. Quando o ranking foi montado, em 14 de fevereiro, Slim tinha uma fortuna estimada em 73 bilhões de dólares. Mas, depois disso, as ações da sua empresa América Móvil caíram fortemente. Randall Lane, editor da Forbes, comentou que a liderança de Slim, ampliada neste ano, “é uma declaração de que a riqueza é realmente global, e não um monopólio americano, como às vezes pareceu durante décadas”. O mexicano, de 73 anos, fez grande parte da sua fortuna no setor de telecomunicações, mas também atua nos setores de varejo, matérias-primas, finanças e energia.

Em segundo lugar na lista aparece o americano Bill Gates, cofundador da Microsoft, com 67 bilhões de dólares. O mais bem colocado na lista entre os brasileiros é o financista Jorge Paulo Lemann, em 33º lugar, com uma fortuna de 17,8 bilhões de dólares. Entre os investimentos de Lemann estão a empresa alimentícia Heinz, a rede de fast-food Burger King e a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo.

A grande novidade nas primeiras posições é o espanhol Amancio Ortega, cofundador do grupo Inditex, do setor de vestuário. Com um patrimônio estimado em 57 bilhões de dólares, ele superou o americano Warren Buffett e o francês Bernard Arnault, e assumiu a terceira colocação. A fortuna de Ortega cresceu 19,5 bilhões de dólares em relação à lista anterior – maior salto entre os bilionários do mundo, segundo a Forbes.

Buffett, presidente e executivo-chefe do conglomerado Berkshire Hathaway, ficou com a quarta colocação, com um patrimônio de 53,5 bilhões de dólares. É a primeira vez desde 2000 que ele não aparece entre os três mais ricos do mundo. “Warren teve um ótimo ano, só que Amancio Ortega teve um ano melhor”, disse Lane, editor da publicação. “Ele tem uma das linhas dominantes de vestuário na Europa.”

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Arnault, do grupo de marcas de luxo LVMH, caiu para a décima posição, com 29 bilhões de dólares. A francesa Liliane Bettencourt, do império de cosméticos L’Oreal, é a mulher mais rica do mundo, ocupando o 9º lugar na lista com 30 bilhões de dólares.

O bilionário mais jovem do mundo é o empreendedor da internet Dustin Moskovitz, de 28 anos. O ex-colega de quarto do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e um dos primeiros investidores da rede social, ficou na posição 353, com fortuna de 3,8 bilhões de dólares.

Mais endinheirados
A lista da Forbes, em sua 27ª edição, é a maior da história, com 210 novos bilionários. “É um ano muito bom para ser bilionário, e um ano muito mais fácil para ser bilionário. Você tem essas forças econômicas e os mercados globais crescendo, e isso está empurrando mais gente para cima do limite”, explicou Lane. O patrimônio total dos 1.426 bilionários do mundo, segundo a Forbes, chega a 5,4 trilhões de dólares. Na lista anterior, era de 4,6 trilhões.

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