Ai, ai… Eu vou ter de escrever sobre o “Rei do Camarote”. Eu vou ter de falar algumas coisinhas sobre a hipocrisia e os viciados em virtudes. Vamos jantar com amigos na noite de hoje. Se eu chegar em condições técnicas, hehe, vai ser logo mais, nesta madrugada. No meu artigo desta sexta na Folha, afirmo que restou à esquerda só “a luta sem classes”.
Sim, falarei sobre o Rei do Camarote. Não deve ser o que alguns esperam ler. Sabem como é… Quando vejo consensos muito entusiasmados — com aquele entusiasmo que costumam ter as hienas diante de uma carcaça, geralmente roubada de outros caçadores —, eu fico com vontade de divergir.
Estejam certos de uma coisa: onde há divergência, a tirania não prospera. Nem a comuna nem a fascista. Será densa a coisa. Eu só trato champanhe com brilhareco se for para falar a sério.