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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

PSDB – Tasso quer prévias à moda americana. Ok. Mas ele vai acatar a decisão ou não?

O senador Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB, concede uma entrevista a Carlos Marchi, no Estadão deste domingo. Basicamente, diz que as decisões no partido não podem ser mais tomadas por um grupo. Avisa também que só deixa a presidência em novembro, na data estipulada. E revela que encomendou um estudo para introduzir no PSDB […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 08h21 - Publicado em 28 jan 2007, 05h21
O senador Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB, concede uma entrevista a Carlos Marchi, no Estadão deste domingo. Basicamente, diz que as decisões no partido não podem ser mais tomadas por um grupo. Avisa também que só deixa a presidência em novembro, na data estipulada. E revela que encomendou um estudo para introduzir no PSDB um sistema de prévias, mais ou menos no formato americano, para decidir quem é o candidato do partido à Presidência. O que Tasso não diz e não lhe foi perguntado é se ele votará no nome escolhido pelo PSDB, qualquer que seja a forma de escolha, ou se mantém a posição expressa no programa Roda Viva no fim do ano passado: pode votar em Ciro Gomes “se esta for a vontade do Ceará”. Seguem trechos e link:
O PSDB perdeu a eleição presidencial, mas elegeu governadores de seis Estados e aumentou a bancada no Congresso. Por que o partido continua tão nervoso?
Eu não diria que o partido está nervoso, ele sofre as conseqüências de algumas mudanças importantes que aconteceram com ele. Primeiro, o PSDB deixou de ser um partido pequeno, que tomava suas decisões baseado em poucas pessoas. Os quatro anos de oposição nos deram um partido que, a meu ver, se solidificou. (…)
(…)
Em 2010 vai haver prévia no partido para escolher o candidato?
Eu estou preparando um projeto para entregar ao partido, mudando o processo de escolha do nosso candidato a presidente. Ainda não tenho ele todo desenhado…
Em linhas gerais…
Em linhas gerais, uma prévia, uma escolha com participação muito mais ampla.
Votam os que têm cargo de representação, os filiados ou os eleitores simpáticos ao PSDB?
O formato ainda não está desenhado e também não sabemos qual será a escolha do partido. Eu, pessoalmente, acho que deveríamos adotar o sistema das eleições primárias americanas, mas quem vai decidir o formato final é o partido. O que é certo é que acabou o sistema de três ou quatro pessoas escolherem o candidato.
(…)
Está na agenda do PSDB a realização de um congresso para atualizar o programa do partido. Como será esse congresso?
Essa idéia é minha, depois de uma conversa que tive com o presidente Fernando Henrique, a partir da avaliação que fizemos da campanha presidencial. Afora a questão ética, não ficaram muito claras para o eleitorado as diferenças de doutrinas ideológicas e posições partidárias. As privatizações foram o melhor exemplo: se tornaram o bicho-papão da eleição, viraram um palavrão. E o PT não disse claramente se era contra ou a favor…
Nem o PSDB…
Exatamente, nem o PSDB. Então nós precisamos atualizar o programa do partido. (…)
Há setores do partido que se dizem insatisfeitos com sua gestão. O senhor vai deixar a presidência do PSDB antes do prazo?
Não existe essa possibilidade. Eu não vou sair da presidência do PSDB nem um dia antes. Nós nos determinamos algumas missões: o novo programa, uma reestruturação administrativa e a aprovação de um nova processo para escolher o candidato à Presidência. O término dessas missões vai coincidir com o fim do meu mandato. Em novembro, como está previsto, nem um dia a mais, nem um dia a menos, haverá a convenção nacional para escolher a nova direção.
(…)
O Estado publicou na semana passada que o ex-presidente Fernando Henrique sonha toda noite com a chapa Serra-Aécio para 2010. O senhor aposta na dobradinha?
Olha, eu colocaria o seguinte: o presidente Fernando Henrique é uma referência política que eu tenho na vida, um homem que mudou o Brasil. Tenho a maior facilidade de diálogo político com ele. Os seus sonhos são sempre respeitáveis. Mas o partido hoje não depende apenas do sonho de Fernando Henrique, do meu ou de qualquer outro sonho. O PSDB hoje é muito complexo e é isso que vai prevalecer no novo processo de decisão que nós vamos propor ao partido.
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