PPS pede quebra dos sigilos de Rosemary ao MP
Na VEJA.com: O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), protocolou uma representação nesta quarta-feira pedindo ao Ministério Público Federal a quebra dos sigilos bancário, telefônico e de e-mails da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha. A edição desta semana de VEJA revelou que Rose, como é conhecida, participou […]
Na VEJA.com:
O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), protocolou uma representação nesta quarta-feira pedindo ao Ministério Público Federal a quebra dos sigilos bancário, telefônico e de e-mails da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha. A edição desta semana de VEJA revelou que Rose, como é conhecida, participou de negociações para a sucessão no comando do Banco do Brasil e da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do banco, além de atuar como lobista de empresários interessados em ter acesso ao caixa da instituição.
O argumento do PPS é que a quebra dos sigilos ajudaria a mostrar a verdadeira extensão das ações ilícitas de Rose. A amiga íntima de Lula foi flagrada pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal como integrante de uma quadrilha especializada em fraudar pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas privadas. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica.
Câmara – Paralelamente ao pedido protocolado no Ministério Público, o deputado afirmou que apresentou outro pedido para que o caso seja analisado pela Comissão Representativa do Congresso Nacional, um grupo de parlamentares que tem a prerrogativa de se reunir durante o recesso caso sejam convocados. O pleito do PPS é para que a comissão analise requerimentos de informações ao Ministério da Fazenda sobre a influência de Rose nas negociações sobre nomeações no Banco do Brasil e na Previ.
Denúncias – Além de Rose, outros 23 suspeitos de participação no esquema foram denunciados pelo Ministério Público em dezembro. O ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, apontado como o chefe do esquema, recebeu sete acusações de corrupção ativa, duas de falsidade ideológica, e uma de falsificação de documento e tráfico influência, além de formação de quadrilha. Foram denunciados também por formação de quadrilha o ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Rodrigues Vieira, irmão de Paulo Vieira, e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patricia Santos Maciel da Oliveira.