O PSTU é uma doença que só prospera na USP
Querem a prova da falência da intelligentsia brasileira? Eu forneço. O PSTU não consegue reunir 50 pessoas em nenhum lugar do país — a não ser na universidade. E, desconfio, só na USP. Procurem saber a importância destes valentes no movimento sindical. Zero. Nada. Coisa nenhuma. O partido só existe se você for um desses […]
O PSTU não consegue reunir 50 pessoas em nenhum lugar do país — a não ser na universidade. E, desconfio, só na USP. Procurem saber a importância destes valentes no movimento sindical. Zero. Nada. Coisa nenhuma. O partido só existe se você for um desses empiristas empedernidos. Ele não tem nem eleito nem eleitores.
Mas, na USP, são os valentões, os “conscientes”. Lembram-se daquele professor que foi dar uma “aula MAGDA”, o tal Carneiro? Não sei se ainda pertence ao PSTU, mas era membro da Convergência Socialista, a corrente que deu origem ao partido quando foi expulsa do PT, acusada, vejam só!, de sectarismo. O gênio defendeu que a ocupação fosse o primeiro passo de uma greve geral da educação no estado de São Paulo.
A esquerda é patética. Em Maio de 1968, havia mais maoístas — considerando o maoísmo uma corrente política — na universidade francesa do que em Pequim. A China vivia, como sempre, antes e depois, uma ditadura. Ideologia havia no Ocidente. Lá, havia porrete. Assim é no Brasil. Há mais teóricos comunistas na USP do que em Cuba. Na ilha, há é uma ditadura feroz, o que impede de se avaliar o número real de adeptos do comunismo, já que não é possível ser outra coisa.
Eu, vocês sabem, sou contra comunistas e assemelhados. O que eles fariam com revoltosos como a turma do Toddynho e do sucrilho? Ah, mandariam para o paredão ou para um campo de reeducação. Generoso, bom porco capitalista e imperialista que sou, só quero que eles voltem para a sala de aula para se instruir um pouco. Quer dizer: melhor ir para a biblioteca. Quem sabe fiquem a salvo da influência do PSTU…