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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O modo “IstoÉ” de jornalismo: já é um método

Este jeito IstoÉ de fazer jornalismo não surpreende. Parte do método foi explicitado por Luiz Cláudio Cunha, seu então demissionário editor de Política em Brasília, numa carta endereçada, em março deste ano, a Carlos José Marques, diretor-editorial, e Domingo Alzugaray, diretor responsável da Editora Três. Uma cópia foi enviada ao site Observatório da Imprensa. Há […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 23h11 - Publicado em 22 set 2006, 04h41
Este jeito IstoÉ de fazer jornalismo não surpreende. Parte do método foi explicitado por Luiz Cláudio Cunha, seu então demissionário editor de Política em Brasília, numa carta endereçada, em março deste ano, a Carlos José Marques, diretor-editorial, e Domingo Alzugaray, diretor responsável da Editora Três. Uma cópia foi enviada ao site Observatório da Imprensa. Há um trecho trecho muito significativo:

“ISTOÉ, pelo jeito, não quer afligir mais ninguém, principalmente os poderosos. Deve ser por isso que a ISTOÉ desta semana consegue o milagre de produzir uma matéria sobre o caseiro Nildo, aquele que viu as bandalheiras da ‘República de Ribeirão Preto’, sem citar uma única vez o santo nome de Antonio Palocci. E discorre sobre a vergonhosa quebra de sigilo do caseiro omitindo acintosamente o nome do assessor de imprensa Marcelo Netto, um dos suspeitos de envolvimento no crime. Reclamo porque fui eu que escrevi a matéria, e nela constavam os dois nomes – Palocci e Marcelo. Meu texto foi lipoaspirado, desintoxicado dos nomes do ministro e do assessor, e assim publicado. Por isso, recusei assinar a matéria, que não refletia o que o repórter mandou de Brasília na noite de quinta-feira 23 . E nem precisaria tanto drama, porque os nomes da dupla já estavam, desde manhã cedo, nas edições da Folha de S.Paulo e do Correio Braziliense. A revista não estaria fazendo carga contra ninguém, estaria apenas sendo fiel aos fatos. Perdeu uma bela oportunidade de não ficar calada. Até porque, momentos atrás, o Palocci acaba de se demitir, por todos os motivos que tínhamos e não explicitamos.
Ainda bem que a concorrente, a VEJA, cumpriu seu dever direitinho, colocando inclusive uma foto do Marcelo ao lado de seu protegido. Até o colunista Diogo Mainardi, sob o título um tanto explícito de ‘Marcelo Netto, Marcelo Netto’, disse com toda a clareza: ‘Quem difundiu o extrato bancário do caseiro foi o assessor de imprensa de Palocci, Marcelo Netto. Desde a semana passada, todos os jornalistas sabiam disso. Marcelo Netto é jornalista. E jornalistas não denunciam jornalistas’.”

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