Ah, mas que delícia!
A vida tem chateações, decepções, desalentos, melancolias. Mas pode ter também seus momentos de agradável surpresa, gratidão, esperança, euforia.
Aos 54 anos, aprendi a aprender com as duas faces da vida: com as dores e com as delícias. Prefiro estas àquelas, mas, reitero, procuro fazer com que as duas melhorem a minha compreensão. Só lamento o óbvio: quanto mais sabemos, menos tempo nos resta.
Na terça-feira, houve uma patuscada na Câmara, disfarçada de audiência pública, para debater os caminhos da EBC, em especial da TV Traço, a TV Brasil, que consome R$ 250 milhões por ano para não conquistar um miserável ponto no Ibope.
A mesa era composta só de petistas e esquerdistas, viúvas fanáticas do lulo-petismo. A cada três palavras, pronunciavam a palavra “golpe”. Em suma, a EBC está entregue a uma súcia intelectual que não reconhece a Constituição da República Federativa do Brasil.
Atenção! A mesa era a cara da TV Brasil. Só um lado tinha direito a voz.
Um deputado resolveu fazer o contraditório e citou um texto meu. O vídeo segue abaixo. Vejam a partir de 1h56min. Quando ele pronuncia meu nome, a esquerdalha presente, com medo de perder o leite de pata das tetas oficiais, explode numa vaia, tentando impedir o parlamentar de continuar a falar. Assistam:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=58vnHJvuj_c?feature=oembed&w=500&h=281%5D
Glória
Não pode haver maior glória do que ser vaiado por gente mixuruca, por apaniguados, por aproveitadores, por corporativistas, por seres primitivos.
Este colunista, com quatro empregos na iniciativa privada e um quinto a caminho, sente-se honrado por não depender das tetas oficiais.
Num momento em que ditos jornalistas estão a caminho de se sentar no banco dos réus, eu me sinto especialmente honrado. Até porque a minha opinião nesse caso não é nova: fui contra a criação da TV Brasil e defendo agora o seu fechamento.
Os que me vaiaram, com o endosso evidente da mesa, evidenciam por que aquela porcaria tem de ser fechada. Não porque eu seja eu. Mas porque eu sou as minhas ideias. Fosse a TV Brasil aquilo que diz ser, gente como eu encarnaria uma das vozes da emissora. O que se viu ali foi o clima de intolerância, traduzido, entre outras graças, em salários milionários pagos a penas de aluguel.
Eles são a prova de que usam o dinheiro público em proveito próprio e em favor de uma ideologia.