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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Nassif agora aprova comentário de leitora cheia de línguas que quer nos matar “à bala”. Com crase. Piorou! Começou assassinando a língua.

O Pestana do Cavaquinho, Luiz Nassif, continua a fazer das suas. Covarde, o comentarista da TV Cultura (ninguém vai promovê-lo?) agora se esconde atrás de seus leitores —talvez inventados por ele próprio. Mas não deixa de ser divertido. Ele havia publicado o comentário de uma certa “Silvana” sugerindo que eu, Diogo e mais alguns fôssemos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h20 - Publicado em 7 jul 2007, 03h59
O Pestana do Cavaquinho, Luiz Nassif, continua a fazer das suas. Covarde, o comentarista da TV Cultura (ninguém vai promovê-lo?) agora se esconde atrás de seus leitores —talvez inventados por ele próprio. Mas não deixa de ser divertido. Ele havia publicado o comentário de uma certa “Silvana” sugerindo que eu, Diogo e mais alguns fôssemos assassinados. Como ele é um moço civilizado, tirou o texto do ar. E publicou um outro da mesma leitora. E ela continua a sugerir a mesma coisa, só que agora a estúpida põe uma crase no adjunto adverbial de instrumento: “À bala”. É coisa de analfabetos. Quem sabe das coisas conhece a crônica de Ferreira Gullar: “a crase não foi feita para humilhar ninguém”. E o exemplo é justamente este: “a bala”. Sem crase. Por quê? Dou um exemplo prático, já que jornalismo também é serviço: porque um petista poderia matar a mim e a Diogo “a porrete”, “a machadadas”. Só com preposição, sem artigo. Logo, sem crase. Os heterônimos de Fernando Pessoa não estavam à altura do ortônimo, mas eram muito bons. Os de Nassif conseguem ser mais ignorantes do que o original. Segue o texto da tal Silvana, um provável heterônimo de Nassif (quase homônimo), tocando cavaquinho em vermelho. Minha sinfonia vai em azul!

Olá Nassif, Ufa!! Quanta ferroada! Um leitor teu, Wandycleison, alertou-me sobre os meus 15 minutos de fama no blog do escroto do Reinaldo Azedo. Eu desconhecia… Bem, em primeiro lugar, quero desculpar-me com VOCÊ se, com um comentário meu, eu possa ter dado respaldo a ser tão atacado no blog do Reinaldo Azedo. Lamento se lhe causei ainda mais transtornos. Em segundo lugar, quero aqui REAFIRMAR o q disse ontem: q jornalistas do naipe de Reinaldo Azedo – Mainardi, Civita, Clóvis Rossi, Noblat, famiglia Marinho, Leitão, Jabor etc – deveriam ser eliminados à balas, mas como isso não é possível em uma democracia, a melhor eliminação deve ser ignorar esse tipo de leitura.

Viram só? O sensível Nassif eliminou o primeiro comentário, mas achou o segundo digno, embora pregue a mesma coisa: a eliminação física dos adversários. O que os diferencia? O primeiro, ao menos, não tinha esta crase analfabeta: “à balas”.

Terceiro: pensei em postar no blog do dito cujo a minha resposta, mas como ele é um ditadorzinho q distorce notícias a seu bel prazer, ele jamais liberaria um comentário meu defendendo-me do q lá disseram a meu respeito. Além do mais, ele é leitor do teu blog e, certamente, verá minha resposta. Como ele não tem muito assunto, por falta de cérebro e do poder de capitanear notícias, facilitarei a vida desse pobre coitado, q um dia ainda ficará sem eira nem beira. Assim sendo, peço licença pra defender-me dos ataques de abelhas assassinas das mais vis.
Eis aí. São os leitores “requintados” de Nassif… Eu acho que é o próprio Nassif lendo-se como gostaria de ser lido, já que não é lido.
Para os q me chamaram de burra, ignorante, sem estudo, ditadora, desocupada, idiota e outras palavrinhas indescritíveis, respondo q: Sr. Reinaldo Azedo e Colméia Assassina, Não sou uma anônima, como os q costumam postar em teu blog ofensas ao blogueiro Nassif. Se clicar em meu nome terá acesso ao meu e-mail. Fique à vontade, debateremos de igual para igual, se é q isso é possível em tua réles condição. Também não sou uma ignorante sem estudos ou formação. Sou advogada formada pela PUC, com pós-graduação e doutorado em direito tributário. Sou graduada em Letras pela Unicamp e falo fluentemente inglês, francês, espanhol, italiano, alemão e russo. Tenho diversos cursos no exterior: Sorbonne – França, Oxforf – Inglaterra, Goteborg University – Suécia e Rostov State University – Russia.
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Coitadinha! Graduada em letras e escreve “réles”, com acento? Graduada em letras e escreve “à balas”? Quem é que vai verificar as línguas que você diz que sabe, ô Maria Mijona? Verifico uma que você, com certeza absoluta, não sabe: português. Se um leitor meu, arrotando tanta sabedoria, escrevesse “réles”, eu o defenestraria. Para não passar vergonha. Mas Nassif não tem esse problema e nem percebeu o analfabetismo de sua suposta poliglota. Ele não é menos ignorante do que quem o segue.

Não sou uma desconhecedora dos problemas do Brasil ou do mundo: sou voluntária em 4 Ongs na Amazônia e meu passaporte conta com 42 carimbos. Conheço quase todo o planeta, especialmente países carentes: Camboja, Vietnã, Nigéria, El Salvador, Haiti, Serra Leoa etc.
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Estou comovidíssimo. A senhora é mesmo superior a Kant, que nunca se distanciou mais de um quilômetro de sua casa. Se viajar fosse categoria de pensamento, comissária de bordo seria Schopenhauer. Nassif deve ter achado essa leitora “de-fi-ni-ti-va”, hehe. Quatro ONGs na Amazônia? E nada de um boto cor-de-rosa dar jeito nesse furor? Parodiando Gonçalves Dias, “rejeitada dos homens na guerra, rejeitada dos botos na paz”??? Aliás, ainda que esta suposta senhora conhecesse quatro outros idiomas (mesmo ignorando o seu), quem disse que só se fala bobagem em português? Habermas é uma prova de que, às vezes, é impossível filosofar até em alemão…

Não sou uma desordeira desocupada: trabalho como tradutora/intérprete em consulado estrangeiro. Dou respaldo a mais de 15 países da América Latina. Tenho endereço: alguns dias por mês, qdo o trabalho me permite – afinal não sou uma desocupada como o senhor -, resido em Manaus/AM. Outros dias do mês em 5 países da AL.
Ui, é a namorada do boto!? Consulado estrangeiro dando respaldo a mais de 15 países? Seria uma suruba diplomática? E escreve “réles”? Tadinha da moça. Essa função diplomática simplesmente inexiste. Claro que há moças versadas em várias línguas para divertir estrangeiros. No Brasil e no mundo. A mais famosa do momento é a impagável Bebel, muito mais interessante, diga-se, do que Camila Pitanga.

Sr. Reinaldo e abelhas, o q desejo é q haja democracia PLENA em meu país, e não a democracia plantada por jornalistas medíocres como o Sr.
Quer ganhar quanto?

A democracia q o Sr. defende é aquela dos tucanos, aquela em q a roubalheira corre solta sem punição, aquela em q o BNDES libera uma fortuna pra uma Rede Globo com pé na falência em troca de boas notícias do boca de sovaco no Jornal Nacional. Aquela democracia da compra da reeleição, das privatizações mais q suspeitas, da ineficácia do judiciário, da ineficiência e manipulação da PF, da fome, da miséria.
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Nossa! E não é que a pauta da namorada do boto é igual à do Nassif? Reitero: o bom menino cortou o comentário anterior da Silvana especialista em línguas. Mas este ele publicou. Achou decoroso.

A democracia q defende é aquela em q só rico e elite tem vez: os pobres do bolsa família q se lasquem. O Sr. q tanto desce a lenha no bolsa família, deve saber q ele foi adotado quase na íntegra em Nova York, a mais importante metrópole da atualidade.
Deixe de falar bobagem, madame!
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A democracia q o Sr. deseja é a do caos, a do golpe político-midiático da Venezuela, exatamente pra tenha de quem falar mal, afinal um energúmeno como o Sr. não conseguiria sobreviver sem ter de quem falar mal. O Sr. defende q a mídia seja o quarto poder sem controle agum.
Isso mesmo. Disse bem: quarto poder sem controle algum.

O Sr., diferentemente do blogueiro q aqui me abre espaço, é incapaz de lançar luz aos problemas q nos norteiam, do contrário teria a brilhante idéia de criar algo da magnitude do Projeto Brasil, ou de lançar um livro esclarecedor como Cabeças de Planilha.
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Ops! É o livro do Nassif? Aquele que caiu em desgraça com o Plano Real e que só era influente na época da inflação galopante? É o cara que apoiou o confisco da poupança da Era Collor?
Não, o Sr. não tem capacidade pra tanto e, mesmo q a tivesse, tua índole é da mais vil… Não caberia no Sr. abraçar causas q possam ajudar o povo brasileiro.
Povo? O povo não existe!

O Sr. é a caricatura da lavadeira q fica no portão a tertuliar maldades sobre os vizinhos sem olhar o próprio lar… O Sr. é digno de pena, um infeliz q não consegue ao menos interpretar metáforas… Espero q o Brasil livre-se logo de pessoas como o Sr., q só nos trazem mais atraso. Caro Nassif, Obrigada pelo espaço. Um abraço, Silvana Em: 06/07/2007 22:14:56
Desse comentário, vejam só, Nassif gostou. Ele tentou se livrar de Diogo Mainardi e de mim. Escreveu um post dirigido ao nosso patrão afirmando que a gente deve ser demitido porque acaba dando prejuízo. Mas Nassif, vocês sabem, é um homem honradíssimo. Pobre menino! Aprendeu, nos tempos pré-FHC, a fazer um jornalismo que só dava lucro. A quem? A ele próprio. Influente que chegou a ser, um simplório como Dílson Funaro ouvia o que ele dizia. Os que se querem caudatários do desenvolvimentismo ainda se interessam por suas previsões que invariavelmente dão errado. O cara virou, para lembrar Nelson Rodrigues, um office boy de si mesmo; um burocrata das próprias obsessões. Até onde sei, o meu patrão — e de Diogo — não pretende seguir os seus conselhos. E isso, claro, não é garantia de emprego eterno para nós dois. Só vagabundos querem garantia de emprego eterno. Quem se garante não precisa ter os joelhos escalavrados de tanto tocar saxofone. Cinco línguas, Silvana? A única que você me mostra já provocou em mim vontade de tomar suco de laranja, se é que você me entende…

Sai com essa língua pra lá, baranga!

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