MINHA COLUNA NA FOLHA: Donald Trump tem uma resposta para o lesbianismo de exclusão do Pedro 2º
Um esquerdista sincero é, antes de tudo, um crente. Ele aposta no devir, mas não como um norte ético ou um valor que vá reformando o mundo segundo a lógica do mal menor, que me faz ser um católico. Nem sei se acredito mesmo em Deus. Mas acredito nisso
Segue trecho:
Uma das perspectivas mais estúpidas do pensamento de esquerda, não importa o seu matiz —e isso está na raiz do meu rompimento com a turma, no século passado—, é viver a história como um sintoma. Para os esquerdistas, nunca estamos no “é” da coisa. Experimentaríamos permanentemente ou os malefícios do retrocesso ou os frêmitos antecipatórios de uma ascese.
Bem, só retrocede aquilo que está em marcha. Um esquerdista sincero é, antes de tudo, um crente. Ele aposta no devir, mas não como um norte ético ou um valor que vá reformando o mundo segundo a lógica do mal menor, que me faz ser um católico. Nem sei se acredito mesmo em Deus. Mas acredito nisso.
O esquerdista é diferente. Ele quer é o Paraíso, o fim da história, uma perspectiva que ganhou densidade política com a militância socialista. Conservadores autênticos percebem a magnitude dessa bobagem.
Por que isso tudo? Chego a achar divertida a quantidade de besteiras escritas nos EUA, no Brasil e mundo afora para tentar explicar a eleição de Donald Trump –uma disputa que, em números absolutos, ele perdeu! Quem lhe deu a vitória foi uma estratégia matemática para lidar com o colégio eleitoral. E isso não quer dizer que o eleito seja ilegítimo. Os democratas optaram por assustar as pessoas com o Apocalipse; os republicanos preferiram fazer conta.
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