Mantega e o Cafofo do Osama
Há duas coisas de que Guido Mantega nada entende: economia e política. Por isso eu defendo que ele deixe o Ministério da Fazenda — assim, pára de prejudicar o país — e entre de cabeça na campanha de Lula: assim, começa a prejudicar o Apedeuta. Neste domingo, ele concede uma entrevista à Folha. O pretexto […]
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MANTEGA – Isso é jogo político. Todo mundo sabe que uma investigação não se faz do dia para a noite, a menos que se queira cometer irregularidades e injustiças. O “timing” da polícia e do Judiciário não é o mesmo da política. É um equívoco dizer que a polícia não atuou. Assim como pegou os sanguessugas, pegou o tal do Abel [o empresário Abel Ferreira], o pessoal do partido que faz as acusações. Tem ex-ministro envolvido, que é poupado.
FOLHA – Mas o ex-ministro Humberto Costa, do PT, também aparece entre os envolvidos…
MANTEGA – Não começou com o Humberto Costa, começou com o senhor Serra [José Serra] e isso está lá. Só que, na televisão, passa o quê? Passa o dinheiro, e não esse DVD que está todo mundo sabendo. Por que passa uma coisa e não a outra?
Um: quem é o sr. Mantega para chamar o governador eleito de São Paulo de “senhor Serra”? Carregador de malas do petismo, há uma linguagem decorosa obrigatória entre os que exercem cargos públicos. A um ministro de Estado, não cabe esse vocabulário licencioso. Mas que digo eu? Mantega? Nunca um guarda-malas chegou tão longe. A diferença entre ele e Freud Godoy é só de locução. A de Freud é melhor.
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