Mais uma de Protógenes

(leia primeiro o post abaixo)
Quantas vezes escrevi aqui que as lambanças do delegado Protógenes Queiroz acabariam concorrendo para a impunidade? É o que vai acontecer. A situação é absurda pela própria natureza. A função da Polícia, de qualquer polícia, é atuar contra aqueles que desrespeitam as leis. Portanto, não lhe cabe desrespeitá-las. E foi o que o delegado fez.

Fosse a contratação ilegal de arapongas o único problema dessa operação de nome ridículo, vá lá. Mas é apenas um deles. Quem não se lembra das teorias conspiratórias estapafúrdias de seu primeiro relatório, inteiramente pautado pela subimprensa, alugada a interesses a privados?

Alguém precisa botar o guizo no pescoço do gato. Protógenes é delegado de polícia ou é político? É um funcionário da Polícia Federal ou um paladino do que entende ser justiça? Em seu blog, anuncia a participação num tal “Fórum de Combate à Corrupção”, como se tivesse se saído muito bem nessa área. Pode não ser, mas isso parece política e tem cheiro de política.

É o mesmo delegado que requisitou a guarda de carros de luxo — incluindo dois Porcshes — para fazer a segurança de sua família e da de outros policiais. Porsche em missão de segurança? Mercedes? O uso desses bens pela PF ou por qualquer órgão é indecoroso. Ademais, pergunto: e se os donos forem considerados inocentes?