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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Lula e os vagabundos

Perguntam-me se Lula não chamou ontem de “vagabundos” os trabalhadores urbanos. É uma referência a um trecho de seu discurso às trabalhadoras rurais, as “Margaridas”. Leiam vocês mesmos (trecho em vermelho). Volto depois (a íntegra do discurso está aqui). Mais importante ainda é o seguinte: se alguém disser para vocês, em qualquer lugar do mundo, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 09h19 - Publicado em 23 ago 2007, 21h39
Perguntam-me se Lula não chamou ontem de “vagabundos” os trabalhadores urbanos. É uma referência a um trecho de seu discurso às trabalhadoras rurais, as “Margaridas”. Leiam vocês mesmos (trecho em vermelho). Volto depois (a íntegra do discurso está aqui).

Mais importante ainda é o seguinte: se alguém disser para vocês, em qualquer lugar do mundo, que nós vamos mexer no direito dos aposentados brasileiros ou da mulher trabalhadora rural, vocês podem saber, sem olhar na cara, que quem está falando é mentiroso. Porque eu tenho consciência de que, muitas vezes, uma mulher trabalhadora rural ou um trabalhador rural que precisa, para cumprir a lei, prestar informação com documentos, tenho clareza de que o trabalhador urbano tem que contar o tempo de serviço, mas eu penso sempre o seguinte: se a gente quiser ver a cara de quem trabalha no campo, de sol a sol, a gente não precisa de documento. Do vagabundo, a gente precisa do documento, impressão digital e outras coisas mais. Mas, do povo trabalhador, que trabalha de sol a sol, a gente olha a cor da pele, a gente olha a grossura da mão e a gente sabe que aquela pessoa é trabalhadora e, por isso, os trabalhadores não irão perder os seus direitos.

Voltei
É, chamou, sim. Se, sendo benevolente com ele, não dá para dizer que chamou todos os aposentados urbanos de vagabundos (ainda acho que a intenção foi essa), afirmou, com certeza absoluta, que todos os vagabundos pertencem ao grupo dos trabalhadores urbanos.

Sobre grossura nas mãos, Lula sabe tudo. Quer dizer, nada! As dele são finas desde 1975, quando se tornou burocrata sindical. Há 32 anos, seu trabalho é fazer política. Desde aquele ano, jamais deixou de receber, religiosamente, um salário ou do sindicato ou do partido político que criou, o PT.

Mesmo assim, por conta dos 31 dias que ficou na prisão durante a ditadura, em 1981 — SEM JAMAIS TER DEIXADO DE RECEBER SALÁRIO —, Lula recebe hoje de pensão vitalícia quase R$ 5 mil. Registre-se que o valor está acima do teto que seu governo estabeleceu para os outros pensionistas do estado.

Vagabundo, para dizer pouco, é esse discurso.

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