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Reinaldo Azevedo

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Liga Árabe aprova sanções econômicas e diplomáticas inéditas contra a Síria

Por Lourival Sant’Anna, no Aqui: Numa ação sem precedentes, a Liga Árabe resolveu ontem impor imediatamente sanções comerciais, financeiras e diplomáticas ao regime sírio por causa da repressão que já matou cerca de 3.500 manifestantes favoráveis à democracia – ao menos mais 8 ontem. Com a medida, apoiada por 19 dos 22 países membros, o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 17h35 - Publicado em 28 nov 2011, 06h43

Por Lourival Sant’Anna, no Aqui:
Numa ação sem precedentes, a Liga Árabe resolveu ontem impor imediatamente sanções comerciais, financeiras e diplomáticas ao regime sírio por causa da repressão que já matou cerca de 3.500 manifestantes favoráveis à democracia – ao menos mais 8 ontem. Com a medida, apoiada por 19 dos 22 países membros, o organismo diz pretender evitar uma intervenção ocidental na Síria.

As punições incluem o congelamento dos ativos do governo sírio, a suspensão da compra de papéis do Banco Central e de investimentos na Síria e o banimento de viagens de autoridades do regime. Em contrapartida, os países árabes prometeram ajudar a população afetada pelos problemas econômicos, incluindo os refugiados iraquianos, por meio do Crescente Vermelho.

Entre os países que não acompanharam o voto pelas sanções estão o Líbano, que sofre forte influência do vizinho, e o Iraque, preocupado com os refugiados. A Síria, que completa a relação de 22 membros, está suspensa.

O primeiro-ministro do Catar, Hamad bin Jassim Al-Thani, que presidiu a sessão na sede do órgão no Cairo, declarou em entrevista coletiva que as potências estrangeiras poderiam intervir se constatassem que os países árabes não estão atuando de forma “séria” para por fim à crise na Síria. “Todo o trabalho que estamos fazendo é para evitar essa interferência”, justificou.

Depois de reunir-se na quarta-feira com líderes da oposição síria, o ministro de Relações Exteriores francês, Alain Juppé, disse ter conversado com autoridades da ONU e com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, sobre a possibilidade de criar “corredores humanitários” para fazer chegar ajuda ao povo sírio. A ideia foi interpretada no mundo árabe como uma tendência em favor da intervenção.

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O jornal estatal Al-Thawra (que ironicamente significa “A Revolução”, em referência à ascensão do Partido Baath em 1963) condenou em sua primeira página de ontem as sanções, que já haviam sido esboçadas no sábado. Segundo o jornal, elas “não têm precedentes, violam as regras da cooperação árabe” e “têm como alvo o povo sírio”.

O secretário-geral da Liga Árabe, o diplomata egípcio Nabil el-Araby, disse que as sanções podem ser suspensas se a Síria cumprir um acordo firmado no dia 2 com a organização, que previa a retirada das tropas dos centros urbanos, a libertação de prisioneiros e a permissão da entrada de observadores no país.

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