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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Governo tende a vencer a frente de esquerdistas e idiotas contra o corte de gastos

Essa é a questão número zero do país; a partir dela, todo o resto não se resolve, mas tem um encaminhamento que tende ou não ao favorável

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h39 - Publicado em 5 out 2016, 22h27

A aprovação da PEC que estabelece o teto dos gastos públicos é a questão número zero do governo Temer. É a partir dela que todo o resto se define. É essa medida que estará no centro da credibilidade, ou não, de que gozará o governo.

“Credibilidade junto a quem?”, perguntarão as esquerdas e os idiotas. A resposta é simples: junto aos agentes econômicos que respondem pelos investimentos privados e que não vão querer que seus ativos sejam corroídos por juros estratosféricos, por exemplo. E, sim, amiguinhos: se não houver corte de gastos, o governo continuará a captar dinheiro no mercado a juros crescentes. E os investidores — que também podem ser chamados de “os mercados” — fogem.

Se os investidores fogem, não haverá mais emprego, não haverá crescimento econômico, e nós continuaremos na lama em que nos jogou o PT com a sua política aloprada. Ninguém quer cortar gastos — o que significa, também, conter o salário do funcionalismo — porque é mau. Mas porque existe a matemática.

O PT nunca entendeu isso porque, a rigor, não entende nada. O PT e os idiotas acham que matemática é coisa de reacionários e trapaceiros.

Pois bem: a boa notícia é que os principais partidos da base aliada resolveram fechar questão em defesa da PEC que estabelece o teto de gastos. Para lembrar: o Orçamento de um ano tem de repetir o do ano anterior, corrigido pela inflação. Sim, ou é isso, ou é o buraco. A escolher.

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O PSDB já havia fechado questão. Fizeram o mesmo o PMDB, o PSD e o PR. Nesta quinta, a Comissão Especial deve votar o relatório. A votação na Câmara está prevista para a próxima segunda. Como se trata de uma Proposta de Emenda Constitucional, o texto tem de ser aprovado por 60% daquela Casa (308 votos) e 60% do Senado (49), em duas votações em cada. Não é uma operação corriqueira.

O objetivo é encerrar o ano com a medida aprovada, o que vai servir para estimular a confiança dos tais “mercados”. Quem são eles? Não são os especuladores, não! Esses gostam é de um país sem credibilidade nenhuma. Sabem por quê? Porque a volatilidade aumenta, e eles podem aplicar dinheiro no fato e lucrar no boato.

Tudo o que os especuladores querem é país desarrumado. Seu paraíso era o governo Dilma, por exemplo. Se e quando o país tiver uma regra para os gastos, “mercados” viram sinônimo de “investimentos”. Aqueles que estiverem dispostos a colocar dinheiro de longo prazo no Brasil dirão: “Este país tem compromisso com a austeridade fiscal”. E os juros vão cair, sim. Os juros caindo, mais investidores entrarão. E saímos da espiral negativa em que o PT nos colocou.

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O corte de gastos é uma questão tão política como econômica. E você tem de saber algumas coisas, meu querido leitor:
– a crise que vivemos não veio de fora, à diferença das mentiras contadas pelo PT;
– a crise que vivemos nada tem a ver com a corrupção; a corrupção só torna tudo pior;
– o país estaria na pindaíba ainda que fosse governado por  monjas dos pés descalços;
– se todos os petistas conhecidos forem mandados para a cadeia e não houver corte de gastos, o país quebra do mesmo jeito, o que não quer dizer que os petistas culpados não devam ir para a cadeia, a exemplo dos culpados de qualquer partido.

E não pensem que vai ser fácil. Os petistas, esquerdistas e idiotas lutarão bravamente contra o corte de gastos. Lutarão bravamente contra o país e contra os pobres.

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