Tanto o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, como o secretário de Segurança do Estado, Saulo de Castro Abreu, disseram a coisa correta sobre a ajuda do Exército para atuar em São Paulo. O ex-prefeito afirmou que as tropas federais poderiam fazer a guarda externa de presídios, o que liberaria homens da […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h21 - Publicado em 7 ago 2006, 20h37
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Tanto o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, como o secretário de Segurança do Estado, Saulo de Castro Abreu, disseram a coisa correta sobre a ajuda do Exército para atuar em São Paulo. O ex-prefeito afirmou que as tropas federais poderiam fazer a guarda externa de presídios, o que liberaria homens da Polícia Militar para o patrulhamento ostensivo. Saulo disse ainda que elas poderiam ajudar reprimindo o tráfico de drogas, especialmente em algumas favelas. Assim, é claro que há um trabalho a ser feito. A questão é que o governo federal não consegue tratar do assunto sem politizá-lo o tempo inteiro, sem transformá-lo em pantomima eleitoral. Ou o que fazia Mário Thomaz Bastos ontem, ao lado do petista Aloizio Mercadante, enquanto este produzia aberrações numéricas sobre a segurança no Estado? Ou o que fazia hoje de manhã, na rádio CBN, o mesmo Mercadante, que ocupou 80% de sua entrevista criminalizando a política de segurança pública do Estado, mas sem usar com os marginais 10% da dureza que emprega contra tucanos? Assim, que o governo de São Paulo, ele próprio, solicite essa ajuda e estabeleça os seus termos e a sua forma. Mas que seja o Exército, não aquela brincadeira que é a Força Nacional de Segurança. E, claro, só há uma coisa certa a fazer. Instaladas aqui as tropas federais, que se avance ainda com mais energia sobre o PCC e seus líderes, quebrando a espinha do movimento. Se é com a ajuda do Exército, então é guerra.
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