Participei ativamente da campanha pelas Diretas-Já no Brasil, em 1983 e 1984. Tinha 22, 23 anos. Agora, aos 50, cá estou eu numa campanha em favor das “Diretas-Já”, desta feita no DCE da USP. Naquele caso, tratava-se de democratizar o país, o que, a gente percebe, se mostrou tarefa mais fácil e rápida do que democratizar a USP. Afinal, a ditadura das minorias na universidade (e na maioria das instituições púbicas) sobrevive há 26 anos ao fim da ditadura militar.
Vejam que fabuloso! Desde a redemocratização do Brasil, a maioria das universidades brasileiras vive uma ditadura das minorias de extrema esquerda mais longa do que os 21 anos de regime militar.
Diretas já! Na USP e nas universidades públicas brasileiras!
A propósito: “Diretas já na UNE”!!!
Como pode falar em eleger diretamente reitor quem não respeita o princípio de “um estudante, um voto”?