Dilma na ONU – Ela está certa! Não haverá retrocesso; haverá impeachment
O povo brasileiro não aceita que a República seja negociada por um estranho, sem mandato e sem cargo, num quarto de hotel
Não gosto de gente covarde. Não gosto de gente “nem-nem”. Se Dilma Rousseff tem a convicção de que está em curso um golpe no Brasil, então ela deveria mesmo ter anunciado isso ao mundo no discurso que fez na ONU. Ocorre que ela sabe tratar-se de uma mentira descarada. Se essa conversa mole prospera com alguns de seus aliados ideológicos na América do Sul, mundo afora, é evidente, a cascata não cola.
A presidente fez o seu discurso (ver abaixo) sobre o clima como mero pretexto para encaixar algumas palavras sobre o momento político no Brasil, precisamente isto:
“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos.
Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade.
Muito obrigada.”
Como resta evidente, não existe a palavra “golpe” em sua fala.
Dilma está certa.
O povo brasileiro saberá impedir o retrocesso e, por isso mesmo, a quer fora do governo em nome da lei e da Constituição, que ela violou.
O povo brasileiro não aceita que a República seja negociada por um estranho, sem mandato e sem cargo, num quarto de hotel.
O povo brasileiro anda com sede de institucionalidade.
Não haverá retrocesso.
Haverá é avanço.
Haverá impeachment.