Dilma é ovacionada e se compara a Vargas em convenção do PDT
A presidente disse estar "estarrecida" com o relatório do FMI sobre a economia brasileira
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 30 jul 2020, 23h40 - Publicado em 22 jan 2016, 15h39
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A presidente Dilma Rousseff discursou hoje na convenção nacional do PDT, em Brasília – partido aliado do governo federal e ao qual ela já foi filiada. Na sua chegada, o ex-ministro Carlos Lupi entoou “Dilma guerreira do povo brasileiro” e puxou novos gritos da audiência: “não vai ter golpe” e “Dilma guerreira, nossa companheira”. A petista se animou e disse que o processo contra Getúlio Vargas foi um “prenúncio” do que ocorre atualmente no país. Segundo ela, não há “nenhuma base” para o impeachment e os defensores de sua saída “não gostam de ser chamados, mas são golpistas”. A presença de Dilma no evento pedetista teve como objetivo agradar a legenda da base aliada, num esforço para superar as crises política e econômica, e, sobretudo, para evitar a abertura do processo de impeachment na Câmara.
No evento, Dilma cutucou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao dizer que não tem contas no exterior e “flertou” com Ciro Gomes, dizendo que “às vezes ele briga comigo, mas eu nunca brigo com ele”; antes da chegada da presidente, Ciro discursou atacando a política econômica do governo. A presidente ainda disse estar “estarrecida” com o relatório do FMI que aponta a crise política e econômica do Brasil como um dos pontos que trazem riscos à economia global.
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