A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) fazia de conta, até outro dia, que era dona apenas de um perfil técnico, não servindo à pantomima ideológica do governo. Não era algo compatível com o petismo nem com sua história. Nesta sexta, a verdade está restabelecida. Veio a público defender a ação política da Controladoria Geral da […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h23 - Publicado em 28 jul 2006, 16h40
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A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) fazia de conta, até outro dia, que era dona apenas de um perfil técnico, não servindo à pantomima ideológica do governo. Não era algo compatível com o petismo nem com sua história. Nesta sexta, a verdade está restabelecida. Veio a público defender a ação política da Controladoria Geral da União (CGU), que, assumidamente, tentou responsabilizar as oposições pela máfia dos sanguessugas. E o fez endossando uma mentira deslavada — foi o governo quem deu início à investigação — e uma fraude política: o dever da CGU é informar. A investigação em curso, nessa proporção, se deve ao juiz Jefferson Schneider e ao procurador Mário Lúcio Avelar. A publicidade que o caso ganhou é obra daqueles que arrancaram no braço a CPI, os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Fernando Gabeira (PV-RJ). Quando a CGU apurou um caso ou outro, colhido a esmo, estava atrás de ladrão de galinha, que é o que faz o órgão habitualmente. Quem esbarrou no sistema foram juiz, procurar e CPI. Ademais, sra. Dilma, se a CGU tinha os dados, por que os amoitava? Estava esperando um período eleitoralmente mais propício para divulgá-los? A senhora não se sente envergonhada em defender a CGU? Afinal, ela só veio a público no momento em que Humberto Costa começou a se enrolar. Não, acho que a senhora não se envergonha. É tão natural para vocês que um órgão do Estado sirva a um partido!
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