Descobri: gostavam é do silêncio de Lula, não de Dilma!
Além de atacar “os formadores de opinião”, Lula voltou ontem a negar a existência do mensalão e a acusar uma suposta tentativa de golpe a seu primeiro mandato, que teria juntado oposição e “mídia”. E muitos sentiram, eu também, certo cansaço: “Pô, de novo esse cara, com a mesma conversa, o mesmo rancor brucutu, a […]
Além de atacar “os formadores de opinião”, Lula voltou ontem a negar a existência do mensalão e a acusar uma suposta tentativa de golpe a seu primeiro mandato, que teria juntado oposição e “mídia”. E muitos sentiram, eu também, certo cansaço: “Pô, de novo esse cara, com a mesma conversa, o mesmo rancor brucutu, a mesma mentira?”
Pois é…
Isso explica, em boa parte, a sensação de alívio que provoca Dilma no poder. Na verdade, as pessoas aprovam menos o silêncio dela do que o silêncio dele. Explico-me: é o fato de a gente não ter de ouvi-lo a repetir a mesma ladainha que nos faz felizes.
A má notícia é que, pelo visto, as férias acabaram — eu me refiro às nossas. Agora ele não vai mais dar sossego. Voltamos ao mesmo, como no filme O Dia da Marmota.