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O Egito vive o caos. Qual é a saída? Pois é…Tudo bem pesado, Hosni Mubarak lidera, há 30 anos, uma ditadura militar. Uma tentativa óbvia de saída seria o Exército aposentá-lo e tentar uma transição negociada para um regime mais aberto. Por enquanto, as coisas caminham no sentido inverso. Os militares descem o porrete nos manifestantes. Há mais de mil presos. O governo decidiu radicalizar.
Mas há um problema mesmo nessa “saída”. Se a queda do ditador da Tunísia, país irrelevante, já teve um peso importante no mundo árabe, imaginem o que poderia significar a eventual deposição, ainda que negociada, de Mubarak. A esta altura, o establishment de todos os países árabes reza para que a repressão seja bem-sucedida.
Em tempo: a Irmandade Muçulmana, que hesitava em liberar as suas bases para os protestos, agora participa para valer das manifestações. Um de seus líderes prometeu ontem, informa o New York Times, que hoje seria o “Dia da Intifada” contra Mubarak. Está sendo…
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