Bruninho, você não vai viajar com a gente nem vai ganhar Toddynho!
Como vocês sabem, os petralhas me arrumaram um filho bastardo, de extrema esquerda, invasor de Reitoria… Ele se chamaria “Bruno” e estudaria artes plásticas na USP. O mais admirável nesses caras é que eles mentem com excesso de detalhes para que os incautos fiquem ao menos com a semente da desconfiança: “Pô, algum fundo de […]

Como vocês sabem, os petralhas me arrumaram um filho bastardo, de extrema esquerda, invasor de Reitoria… Ele se chamaria “Bruno” e estudaria artes plásticas na USP. O mais admirável nesses caras é que eles mentem com excesso de detalhes para que os incautos fiquem ao menos com a semente da desconfiança: “Pô, algum fundo de verdade deve ter; afinal, há tantos detalhes que não pode ser tudo inventado…” A propósito: um estudante de artes plásticas de extrema esquerda faz o quê? Pinta os sucessos da vida de Kim Jong-Il, o “Estimado Líder”?
Pois é… No caso de paternidade, a coisa é mais complicada, né?, porque ninguém é filho do outro “só um pouquinho”… Ainda que existisse uma rapaz com essas características e ainda que eu tivesse conhecido sua mãe no passado, ou eu seria pai ou não seria…
Pois é… Papai é contra o desrespeito à lei numa democracia, viu, Bruninho? Vai ficar em casa lendo “Vidas dos Homens Ilustres”, de Plutarco, em especial o volume 8, que conta os sabores e dissabores de Demóstenes, Tucídides, Cícero… E nada de Toddynho e sucrilho! A USP oferece bandejão nas férias?