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Bomba, pra que te quero

A convicção de que o Brasil tem direito à bomba A persiste em setores do governo e das Forças Armadas. A diplomacia lulista em relação ao Irã é sinal disso Por Ana Claudia Fonseca e Duda Teixeira, na VEJA: O ex-embaixador brasileiro em Paris Marcos de Azambuja disse certa vez que, ao contrário dos países […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h31 - Publicado em 17 abr 2010, 08h09
A convicção de que o Brasil tem direito à bomba A persiste em setores do governo e das Forças Armadas. A diplomacia lulista em relação ao Irã é sinal disso

Por Ana Claudia Fonseca e Duda Teixeira, na VEJA:
O ex-embaixador brasileiro em Paris Marcos de Azambuja disse certa vez que, ao contrário dos países que procuram disfarçar medidas ilícitas de uma forma lícita, o Brasil gosta de dar uma aparência ilícita a atividades perfeitamente lícitas. A observação é perfeita para descrever a postura ambígua da diplomacia brasileira em relação aos esforços para coibir a proliferação de armas atômicas. O Brasil tem um programa nuclear civil, mas age como se considerasse correto usá-lo para fins militares. Primeiro, porque se recusa a apoiar sanções econômicas para convencer o Irã a desistir de seus planos de desenvolver uma bomba atômica. Segundo, porque ameaça não aderir a uma renovação do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). As sanções ao Irã e a revisão do TNP serão discutidas em reunião das Nações Unidas marcada para o mês que vem, em Nova York. O Brasil está se isolando nesse tema, como ficou claro na semana passada. Durante a Conferência de Segurança Nuclear nos Estados Unidos, Lula criticou o anfitrião, o presidente Barack Obama, por seu plano de punir o Irã por suas ambições atômicas. Obama, em resposta, demonstrou quanto considera irrelevante a opinião brasileira ao ceder apenas três minutos de sua agenda para uma conversa com Lula. Dias depois, durante o encontro dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) em Brasília, Lula tentou fazer proselitismo sobre o assunto. Os presidentes Dimitri Medvedev, da Rússia, e Hu Jintao, da China, os únicos presentes com poder de vetar uma proposta de sanção no Conselho de Segurança da ONU, não deram trela. Aqui

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