Bernanke repete Greenspan: mais inflação, menos crescimento
No Estadão desta sexta. Volto depois: O presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, traçou ontem um cenário nebuloso para a economia dos Estados Unidos, durante depoimento ao Comitê Econômico Conjunto do Congresso. Segundo ele, há riscos do ponto de vista da inflação e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). As declarações contribuíram para […]
O presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, traçou ontem um cenário nebuloso para a economia dos Estados Unidos, durante depoimento ao Comitê Econômico Conjunto do Congresso. Segundo ele, há riscos do ponto de vista da inflação e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). As declarações contribuíram para mais um dia de tensão nos mercados. O Índice Dow Jones, o mais importante da Bolsa de Nova York, chegou a cair 1,66%, recuperou parte das perdas e encerrou o dia com recuo de 0,25%. A bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 1,92%. Bernanke afirmou que, embora os mais recentes dados indiquem uma economia “resistente”, o crescimento deverá desacelerar “notavelmente” neste trimestre e em 2008, quando haverá uma intensificação do declínio do setor de moradia. Contudo, ele previu um fortalecimento da economia no fim do ano que vem. Na avaliação do presidente do Fed, os cortes da taxa de juros em setembro e outubro colocaram os riscos para o crescimento e a inflação aproximadamente em equilíbrio. Para analistas, os comentários sugerem que outro corte no juro em dezembro é improvável, embora Bernanke tenha deixado a porta aberta para ações futuras. “(Desde o último encontro do comitê, em 31 de outubro), os poucos indicadores que se tornaram disponíveis continuaram a sugerir que a economia geral permaneceu elástica (com pronta capacidade de recuperação) nos últimos meses”, disse Bernanke. “Contudo, a volatilidade do mercado financeiro e as pressões persistem.”
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Voltei
O cenário de que fala Bernanke não se distingue daquele antecipado, em setembro, a Marcio Aith, na VEJA, por Alan Greenspan, o ex-presidente do Fed. Seguem um trecho da abertura e link (aberto). Ah, sim: a parte mais chata é que ele prevê que o Brasil “vai sofrer”.
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