AS UTOPIAS CIVILIZATÓRIAS DO ÚLTIMO REACIONÁRIO. OU: ELES NOS QUEREM FAZENDO XIXI NOS PRÓPRIOS PÉS
Publiquei às 13h01 um post sobre a perseguição que se empreende ao agronegócio no Brasil. Houve quem não atentasse para a ironia… Huummm. Reduzindo-se a área plantada no Brasil, como querem os ambientalistas, cairia também a demanda por mão-de-obra, o que geraria desemprego no campo. Seria uma boa para o MST, que, então, passaria a […]
Publiquei às 13h01 um post sobre a perseguição que se empreende ao agronegócio no Brasil. Houve quem não atentasse para a ironia… Huummm. Reduzindo-se a área plantada no Brasil, como querem os ambientalistas, cairia também a demanda por mão-de-obra, o que geraria desemprego no campo. Seria uma boa para o MST, que, então, passaria a invadir, ainda com mais ímpeto e mais “eficiência”, o que restasse de áreas realmente produtivas no país. E a gente ficaria a um passo de, como diria Stedile, uma “verdadeira” reforma agrária: a cada homem o seu pedacinho de terra para plantar sua comidinha. Essa coisa neoliberal e produtivista de produção de escala desapareceria. O Brasil ficaria esfaimando certamente. Mas como seríamos felizes em nossas casinhas, de cócoras, como o Jeca da crônica de Monteiro Lobato, que gerou um verdadeiro saber, a olhar o tempo passar, só “escuitano” o Curupira no mato a fazer a trilha sonora de nossa vasta solidão.
Sim, o texto acima pertence ao gênero da Escatologia. Apenas projeto o mundo a partir das ambições dos revolucionários do MST e dos pós-modernos do ambientalismo. Uma amiga me conta que o Leão de Ouro da publicidade em Cannes, neste ano, foi para um filminho que ensina como fazer xixi no chuveiro para economizar água.
Então complemento a minha Escatologia com um requinte um tanto escatológico, agora no outro sentido: os de menos sorte ficariam esfaimando nos campos; os mais fortes e com bons dentes seriam enviados para aqueles parques a que me referi, para fazer micagem e malabarismo para turistas. Em qualquer caso, a gente ficaria se mijando em nome da Mãe Natureza.
Não contem comigo pra isso. Se preciso, começarei a redigir cartas para o futuro: “As utopias civilizatórias do último reacionário”.