É natural que o PT fique indignado com eventuais associações entre o partido e o PCC, não é mesmo? Mas os comandantes da legenda podem ficar tranqüilos: sabem se defender, estão no poder, dispõem de meios para combater ondas de opinião. As coisas se complicariam, raciocinando por hipótese, é se surgisse alguma prova de que […]
Por Reinaldo Azevedo
14 jul 2006, 20h54 • Atualizado em 31 jul 2020, 23h27
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É natural que o PT fique indignado com eventuais associações entre o partido e o PCC, não é mesmo? Mas os comandantes da legenda podem ficar tranqüilos: sabem se defender, estão no poder, dispõem de meios para combater ondas de opinião. As coisas se complicariam, raciocinando por hipótese, é se surgisse alguma prova de que o partido do crime tem especial apreço pelo petismo e está particularmente interessado na derrota do PSDB. Não é verdade, raposinha, que a gente é eternamente responsável por aqueles que cativa, mas é fora de dúvida que São Paulo, o apóstolo, aquele da I Epístola aos Coríntios, sabe o que diz quando pede que o som da cítara seja distinto do som da flauta. Cada um sabe as energias que mobiliza a depender dos instrumentos que toca. Se o que Tarso Genro (abaixo) chama de ameaça de radicalização é a eventual associação do PT ao PCC, ele sabe melhor do que nós se há motivos para preocupação. Não havendo, basta relaxar. Ficamos assim: dizer a verdade nunca é radicalizar. A verdade nos liberta.
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