Afinidades eletivas ou quem elogia quem
Eh, beleza. O leitor acaba de me mandar o link. Fui ver. É mesmo verdade. Eu critiquei o texto de Laura Capriglione sobre a passeata dos “reacionários”, como vocês sabem. Um dos posts que tratam do assunto tem, até agora, 75 comentários; o outro, 185 — fora os que tive de cortar porque, desta vez, […]
Depois de elogiar Laura, Mino ataca João Dória Jr. e FHC. E, na conclusão, sabe-se lá por quê, do nada, queima o filme do ombudsman do jornal, Mário Magalhães, dispensando-lhe palavras doces — o mesmo Magalhães que, dia desses, criticou justamente o, como direi?, caráter de coluna de um texto de Laura. Justamente um em que acusava de reacionários os estudantes contra a invasão da USP, tratando-os como idiotas. O mesmo método usado para cobrir a passeata. A partir de agora, como sabemos, as opiniões deste gigante do jornalismo deixaram de ser clandestinas. Eu as divulguei.
Desculpo-me com Mário Magalhães por ter tornado público o apoio que Mino lhe dá… Já discordei do ombudsman algumas vezes, mas nada tão sério, até agora, que me faça lhe desejar uma coisa dessas. É que estranhei: Mino não é do tipo que faz elogios gratuitos.
PS: Vejam o meu post das 13h52 desta segunda. Seu título: “E a direita os (re)uniu”. O pessoal que faz passeata contra Lula conseguiu a proeza de juntar num mesmo grupo jornalistas que, até havia pouco, pareciam pertencer a correntes distintas. Eles estavam enganados sobre si mesmos. Eram todos da mesma turma.
Ainda que lhe faltem leitores, Mino é o honorável mestre dos gafanhotos. E isso reforça um texto que escrevi na madrugada passada. Para mim, é a prova de que se trata mesmo de um confronto entre o passado e o futuro.