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A estranha nova invasão do Instituto Royal

O Instituto Royal, em São Roque, foi invadido e depredado de novo. Estranho, para dizer pouco. Não que eu ache que faltem malucos no mundo para isso. Há, sim. Mas me pergunto: desta vez, qual era o propósito? Libertar os camundongos? Ratos não costumam mobilizar tanta energia militante. É bom a polícia ver com cuidado. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h00 - Publicado em 13 nov 2013, 14h59

O Instituto Royal, em São Roque, foi invadido e depredado de novo. Estranho, para dizer pouco. Não que eu ache que faltem malucos no mundo para isso. Há, sim. Mas me pergunto: desta vez, qual era o propósito? Libertar os camundongos? Ratos não costumam mobilizar tanta energia militante.

É bom a polícia ver com cuidado. Não tenho hipótese ainda, mas não posso deixar de registrar esse meu estranhamento. Desta vez, foi tudo feito por moradores locais? São Roque tem uma população de menos de 80 mil pessoas. A movimentação estranha de militantes oriundos de outros locais teria sido logo percebida, quero crer.

Leiam o que informa a VEJA.com.
Uma semana depois de ter anunciado o fim de suas atividades na unidade de São Roque, no interior de São Paulo, o Instituto Royal voltou a ser invadido e depredado por cinquenta ativistas mascarados na madrugada desta quarta-feira. O laboratório utilizava cães da raça beagle para testes de medicamentos e foi acusado de maus tratos aos animais pelos invasores.

De acordo com a assessoria de imprensa do laboratório, os invasores renderam três seguranças e destruíram instalações e equipamentos que permaneciam no local. Portas foram arrombadas para que o grupo tivesse acesso ao local em que eram mantidos ratos e camundongos, usados em pesquisas farmacêuticas. O grupo também roubou os roedores. Segundo a equipe de segurança, os animais foram levados “amontoados dentro de sacolas pásticas comuns”. Na primeira invasão, no dia 18 de outubro, foram retirados 178 cães da raça beagle.

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Segundo a nota enviada pelo instituto, veículos do laboratório e carro de um dos vigias foi depredado. As paredes do local foram pichadas. O laboratório registrou boletim de ocorrência na Delegacia de São Roque e comunicou o fato às autoridades competentes.

Encerramento
Na semana passada, o instituto anunciou o fim das atividades em São Roque por “falta de segurança” e disse que era o único a realizar testes pré-clínicos para desenvolver medicamentos para o tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia. A decisão de fechar a unidade, porém, não afeta as atividades do Royal na unidade Genotox, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde não são feitos testes com animais.

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