Nem a enorme quantidade de microapartamentos, nem os empreendimentos de altíssimo luxo ou os condomínios clubes. Quem tem mesmo relevância e capacidade de mexer com o mercado é a capacidade de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal, que atingiu o impressionante número de 700 bilhões de reais. Com apresentou esse balanço atualizado foi a presidente do banco, Rita Serrano, durante a abertura da 6ª edição do Fórum Incorpora, uma realização da Associação Brasileira de Imobiliárias (Abrainc). O evento ocorreu no final do mês passado.
O financiamento de imóveis é uma realidade para o mercado brasileiro, com clientes já acostumados a parcelarem suas compras. De todas as instituições que dispõem de linhas robustas de financiamento de imóvel, a Caixa Econômica Federal lidera com uma grande margem, abocanhando quase 70% de participação nos financiamentos no Brasil. A Caixa sai na frente de outros bancos por sua capilaridade de atuação: é a única que consegue liberar crédito para diversas finalidades desde compra até a reforma do imóvel.
Suas taxas também são bem atrativas quando comparadas às dos outros bancos. A Caixa permite ainda que o cliente financie 90% do valor do imóvel num prazo de até 35 anos (claro, isso depende da análise de crédito de cada pessoa).
Uma mudança na estrutura de financiamento da Caixa implantada no inicio deste ano ajudou a instituição a atingir o marco de 700 bilhões de reais em crédito liberado para imóveis. O programa Minha Casa Minha Vida foi facilitado com ajustes de juros, aumento do subsídio e do valor máximo permito para a compra de um imóvel. Três faixas de renda podem se beneficiar do maior programa habitacional do mundo: até R$ 2.640,00 mensais, de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00 mensais e de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais.
Outra novidade em 2023 que impulsionou o programa Minha Casa Minha Vida foi o aumento no valor total do imóvel que, dependendo da renda mensal, pode ser de 190 mil ou 350 mil.
A Caixa Econômica Federal surfou nessas alterações, já que opera nas linhas de habitação popular e com recursos do FGTS, que não tiveram alterações em suas taxas, mas possibilitam, desde a alteração do programa, um valor maior a ser financiado.
Investir em imóveis do programa habitacional Minha Casa Minha Vida pode ser uma saída para quem busca se livrar do aluguel que está constantemente sendo valorizado, diante do déficit habitacional dos grandes centros urbanos no país.
Vale a pena entrar em contato com incorporadoras que operam nesse mercado, como a gigante MRV, bater um papo com o gerente do banco e quem sabe, não sair da conversa com um apartamento novinho?