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Vice de Zema declara voto em Lula contra Bolsonaro

Ex-Novo, Paulo Brant rompeu com o governador de Minas e migrou para o PSDB

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 out 2022, 18h46

O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), anunciou nesta terça o seu voto no ex-presidente Lula no segundo turno da disputa presidencial contra Jair Bolsonaro.

Companheiro de chapa do governador Romeu Zema (Novo) em 2018, pelo mesmo partido que ele, Brant deixou a legenda no segundo ano de governo, em 2020, após uma crise interna, filiando-se ao PSDB no ano passado. Nas eleições desse ano, ele rompeu com Zema e disputou novamente como candidato a vice-governador na chapa do tucano Marcus Pestana — que obteve apenas 0,56% dos votos válidos. O atual governador foi reeleito no primeiro turno, com mais de 56% dos votos.

O anúncio do apoio a Lula foi feito em uma publicação no instagram. “Vivemos um momento crucial na história do país. Mais uma vez as eleições presidenciais vão nos encaminhar para direções que podem agravar ou atenuar os gravíssimos problemas que enfrentamos. Sim, nossa situação é grave”, escreveu Brant.

“O Brasil não está dando certo e definitivamente não estamos nos trilhos já há algum tempo. As duas candidaturas colocadas não são as da minha preferência. Trabalhei junto com companheiros do PSDB para a viabilização de uma candidatura própria que infelizmente foi minada por interesses menores. No primeiro turno das eleições votei, com convicção, em Simone Tebet, para mim a melhor candidata para os tempos de hoje”, acrescentou o vice de Zema, que apoiou a natimorta candidatura presidencial de Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul.

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Ele então apontou que a candidatura de Bolsonaro, “a despeito de representar uma parcela expressiva da sociedade brasileira no que tange a diversas pautas conservadoras legítimas e democráticas, foi capturada por uma extrema direita radical, que ameaça de fato nossa democracia”.

“A candidatura Lula, nos evoca lembranças negativas dos governos petistas, mas, pela diversidade do seu arco de alianças, possui em minha avaliação melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático. É portanto a minha escolha, como a de inúmeros companheiros do PSDB. Nesse ponto não podemos tergiversar”, declarou.

“Os fins não justificam os meios. A manutenção das instituições democráticas é o que importa nesse momento. Só a democracia pode nos resgatar a esperança de construir uma verdadeira nação, próspera, solidária, justa e pacífica. Viva a democracia! Sempre”, concluiu Brant.

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