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O Governo de São Paulo vai retomar as obras da Linha 2 do metrô com um projeto licitado em 2014 — nos primórdios do petrolão. Das três empresas do consórcio, duas estão em recuperação judicial (Galvão Engenharia e Mendes Júnior) e continuam enroladas na Lava-Jato.
A terceira tem situação pior. Impedida de firmar contrato com o Estado de SP devido à suspensão de outra obra, a CR Almeida S.A. foi aconselhada pelo próprio governo a mudar sua razão social para participar do consórcio. Mudou o nome para CRASA (abreviatura de CR Almeida S.A.).
As empresas que perderam a concorrência para a obra já se prepararam para contestar judicialmente o resultado do consórcio-bomba de João Doria. Ao Radar, o governo de São Paulo explica que apenas retomou o projeto licitado e assinado em 2014.
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