Veja lista de alvos da PF na ação que mira golpe bolsonarista
General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, e outros membros da alta cúpula das Forças Armadas estão entre os alvos
Os generais Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, e Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, e o coronel Cleverson Ney Magalhães, ex-oficial do Comando de Operações Terrestres, estão entre os alvos megaoperação Tempus Veritatis, que a Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu 24 horas para Jair Bolsonaro entregar seu passaporte. Dois ex-assessores do ex-presidente foram presos. Valdemar Costa Neto, Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres foram alvo de busca e apreensão.
A corporação investiga uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, inclusive com os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, para “obter vantagem de natureza política” com a manutenção de Bolsonaro no poder.
Leia, abaixo, a lista completa de alvos da PF na operação Tempus Veritatis. As informações foram publicadas pelo g1 e confirmadas pelo Radar:
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022;
- Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública;
- general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército;
- almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
- general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
- Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
- Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
- Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
- Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.
- Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército;
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército expulso após punições disciplinares;
- Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
- Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;
- Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
- Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
- Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
- Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
- José Eduardo de Oliveira e Silva;
- Laércio Virgílio;
- Mario Fernandes;
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros.