Valdemar Costa Neto, cacique do PL, disse em depoimento à Polícia Federal que foi pressionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares do Partido Liberal para acionar o Tribunal Superior Eleitoral para levantar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas.
“Quando houve o vazamento do relatório do IVL (Instituto Voto Legal), os deputados do Partido Liberal e então presidente Bolsonaro o pressionaram para ajuizar tal ação no TSE”, diz o depoimento.
O Instituto Voto Legal foi uma auditoria paralela contratada pelo Partido Liberal para verificar as urnas de votação durante as eleições de 2022. No depoimento, Valdemar diz que a contratação da empresa foi por meio de indicação do senador Marcos Pontes.
O contrato teria o valor de 1 milhão de reais e o pagamento foi parcelado em cinco vezes, disse Costa Neto à PF. Ainda segundo a oitiva, tanto o instituto quanto o advogado que ajuizou a ação foram pagos com recursos próprios do PL.