Marco Feliciano anda aproveitando os últimos meses à frente da Comissão de Direitos Humanos: pelo menos um projeto barulhento que dormita nas gavetas do colegiado deverá ser votado até o fim deste ano. Feliciano não deixará a cadeira antes de pautar a proposta que entrega à população a decisão sobre a legalidade do casamento gay.
O autor do projeto, apresentado em 2010, lógico, é o próprio Feliciano, que justifica:
– Numa democracia, as decisões não obedecem ao desejo da maioria? Pois então, vamos votar na comissão o projeto do plebiscito sobre a união de pessoas do mesmo sexo, e a maioria é quem vai decidir.