Paulo Coelho quer tudo – menos que sua obra e sua vida sejam esquecidas. Durante todo o ano passado, mandou digitalizar cerca de 80 000 documentos e os disponibilizou no site de sua fundação (https://paulocoelho.com/foundation/index-paulo-coelho.php).
Lá, são encontrados desde os manuscritos dos seus livros e letras de músicas a documentos internos das gravadoras onde trabalhou nos anos 70 como homem de marketing passando por roteiros de shows de Raul Seixas e Sidney Magal, cursos dados por ele, teses acadêmicas sobre sua obra etc.
Impressiona a inclinação de arquivista de Coelho: aparentemente, guardou tudo o que produziu desde os anos 60.
Precavido, além de botar tudo na nuvem, imprimiu essa montanha de documentos e embarcou-os do Rio de Janeiro para Genebra, onde mora, de navio e avião.