TCU fará pente-fino em contratos da gestão Bolsonaro
Tribunal quer mapear todos os negócios realizados pela Combat Armor no governo passado
Empresa “de papel” até 2019, quando Jair Bolsonaro chegou ao Planalto, a Combat Armor, segundo descobriu uma investigação do TCU, tornou-se um fenômeno de arrecadação no Brasil, ao vencer, de forma fraudulenta, licitações na PRF, na Polícia Federal e no Ministério da Defesa.
Os contratos renderam à empresa 39 milhões de reais. Diante das evidências de fraude, direcionamento de licitações, superfaturamento e pagamento de propinas, o TCU aprovou nesta semana a realização de um grande pente-fino nos órgãos que fizeram negócios com a Combat.
Segundo a determinação do TCU, os órgãos federais terão de realizar e encaminhar ao tribunal “um levantamento abrangente de todos os veículos adquiridos ou transformados” pela empresa. Além disso, terão de informar a “quantidade de veículos blindados adquiridos, o estado operacional de cada viatura, e um detalhamento das falhas ou problemas identificados, bem como das ações tomadas para resolução e/ou responsabilização dos envolvidos”.