STJ nega HC de suposto mandante do assassinato de advogados em Goiás
O fazendeiro Nei Castelli está preso desde novembro de 2020

O STJ negou nesta terça um habeas corpus que pedia a soltura do fazendeiro Nei Castelli, preso desde novembro de 2020 pela acusação de ser o mandante do assassinato de dois advogados dentro do escritório deles, em Goiânia. Uma das vítimas foi Marcus Aprígio Chaves, filho do desembargador Leobino Valente Chaves, do TJ-GO. A outra foi Frank Alessandro Carvalhães de Assis. O crime aconteceu em outubro daquele ano.
O advogado da acusação, Luís Rassi, destacou que este foi o 14º habeas corpus impetrado em favor de Castelli. “O resultado não poderia ser diferente, ainda mais agora em que o executor do crime, o sicário, já foi condenado”, comentou, em referência à decisão do júri popular que condenou Pedro Henrique Martins Soares a 45 anos de prisão, em maio desse ano.
Castelli teria ordenado o assassinato dos advogados depois de perder uma ação, defendida pelos dois, em uma disputa judicial pela posse de uma fazenda avaliada em 46 milhões de reais, em São Domingos (GO).