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STJ ignorou lobby externo ao formar listas, avaliam ministros do tribunal

Tribunal definiu nesta terça os nomes da Justiça e do Ministério Público que serão enviados a Lula para serem indicados a duas vagas na Corte

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 out 2024, 18h58 - Publicado em 15 out 2024, 16h01

O STJ formou, nesta terça-feira, 15, as duas listas de candidatos a vagas de ministro no tribunal. Pelo lado da Justiça, os desembargadores escolhidos pelos ministros foram Carlos Brandão (TRF-1), Daniele Maranhão (TRF-1) e Marisa Santos (TRF-3). Na cota do Ministério Público, foram Sammy Barbosa Lopes, do Acre, Maria Marluce Caldas Bezerra, de Alagoas, e Carlos Frederico Santos, do MPF.

Com essa votação, o STJ, na avaliação de ministros ouvidos pelo Radar, optou por nomes que souberam construir suas candidaturas diretamente no tribunal, e não com padrinhos externos.

(Os resultados das listas) são articulações internas, com vitórias e derrotas. Houve um equilíbrio das forças internas”, diz um ministro ouvido pelo Radar.

Justamente por esse trabalho de campo no STJ, Brandão e Daniele eram nomes favoritos entre os ministros. A surpresa, no caso dos desembargadores, foi a chegada de Marisa, fortalecida na reta final por um trabalho do grupo de ministros do STJ de São Paulo.

Já no caso do MP, os nomes também eram esperados, tendo um caso que escapa dessa leitura dos magistrados, que foi a entrada de Maria Marluce, de Alagoas, vista como um nome apoiado por políticos alagoanos com influência no tribunal.

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“Na lista de desembargador, Brandão e Daniela foram fortemente apoiados por ministros do STJ. A surpresa foi Marisa, articulada pelo grupo de São Paulo. No MP, a surpresa foi essa articulação de Humberto Martins e Arthur Lira pela candidata de Alagoas”, diz um ministro.

Como o Radar mostrou há algumas semanas, Lula tinha preferência e chegou a fazer movimentos de apoio em direção a Rogério Favreto, o integrante do TRF-4 que ficou conhecido por mandar soltar o petista durante o período em que ele estava preso pela Lava-Jato em Curitiba. Outro nome forte que ficou de fora da lista, apoiado por figuras importantes de Brasília (mas também com inimigos poderosos em Brasília), foi Ney Bello, do TRF-1.

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